segunda-feira, 24 de novembro de 2008
SADHANA DE KHADIRAVANI TARA DE ACORDO COM A TRADIÇÃO DE ATISHA
SADHANA DE KHADIRAVANI TARA DE ACORDO COM A TRADIÇÃO DE ATISHA
(NAMO GURU ARYA—TARAYE! Eu me prosterno para Tara,cujo pensamento dissipa o anseio. Com grandes nuvens de jóias das sadhanas e permissões-bênçãos de suas vinte e uma manifestações, vou redigir os benefícios e felicidades que as pessoas afortunadas desejam.)
Refúgio: (Recite sete ou mais vezes)Eu e todos os seres, seres sencientes iguais aos limites do espaço, desde este tempo até que a essência da iluminação esteja alcançada: Tomamos refúgio nos gloriosos, sagrados gurus. Tomamos refúgio nos perfeitos Buddhas, transcendentes e realizados conquistadores. Tomamos refúgio nos sagrados Dharmas. Tomamos refúgio nas nobres Sanghas. (Geração de bodhicitta pela recitação dos seguintes versos três vezes:) "Pela salvação de todos os seres vou atingir o estado de um perfeito Buddha: com este propósito meditarei em Jetsun Tara."Instantaneamente apareço claramente como Jetsun Tara; no meu coração está a sílaba TAM, pousada sobre um disco de lua. Dela partem raios de luz convidando Arya Tara do seu reino natural, cercada de uma assembléia de Buddhas e Bodhisattuas: OM VAJRÁ SAMAJÁH (“OM, a vajra assembléia!” mudra de invocação) (Oferecer prosternações com:)NAMO GURUBHYAH OM ARYA-TARA-SAPARÍVAREBHYAB (“Prosternações aos gurus, om, e para Tara com sua comitiva!”) (Faça oferecimentos com os mudras e com:)OM GURU ARYA-TARA-SAPARIVARA ARGHAM PADYAM PUSHPE DHUPE ALOKE GANDHE NAIVEDYE SHABTÁ PRATICCHA AH HUM (“Om, elevado guru Tara com sua comitiva, aceite esta água para lavar-se, para beber, flores, incenso, lâmpadas, perfumes, comida e música ah hum”)(Para purificar o fluxo da consciência, recite três vezes:)Nas três jóias eu tomo refúgio e confesso todas as ações nocivas individualmente. Rejubilo-me com todas as atividades virtuosas de todos os seres e imagino a i1uminação de todos os buddhas. Tomo refúgio no Buddha, Dharma e excelente Sangha até alcançar a iluminação. Para conseguir o meu próprio e o objetivo dos demais, desenvolvo a Bodhicitta. Tendo produzido a Bodhicitta, convoco todos os seres como meus convidados.Pratico a excelente e agradável conduta da iluminação. E dedico estes méritos para todos os seres a fim de atingir a iluminação. (Cultive os quatro incomensuráveis com o seguinte:) Possam todos os seres ter felicidade e causa de felicidade. Possam eles estar livres do sofrimento e da causa do sofrimento. Que nunca se separem da bênção de estar livres da aflição. Que vivam em equanimidade, livres de apego e aversão aos próximos e distantes.VAJRA MUH (A assembléia parte para o seu lugar de origem.) OM SVABHAVÁ SHUDDHÁH SARVÁ-DHARMÁH SVABHAVÁ SHUDDHO HAM (“Om, todos os fenômenos são puros por sua própria natureza; eu sou puro por minha própria natureza!”) De um estado vazio aparece um lótus nascido de PAM e um disco de lua nascido de um A, acima do qual está a minha própria mente como a sílaba verde TAM. Raios de luzes brilham a partir desta sílaba fazendo oferecimentos aos árias e assegurando o bem-estar dos seres sencientes. Os raios retornam à sílaba. Desta completa transformação, apareço como Jetsumma Tara do Bosque da Acácia (KhadiravaniTara), seu corpo verde, com uma face e dois braços. Sua mão direita está no mudra da perfeita generosidade, segurando um vaso cheio da amrita da imortalidade na sua palma. Sua mão esquerda segura o caule de um lótus azul na altura do coração, com o anelar e o polegar, lótus que desabrocha próximo do seu ouvido. Ela é pacífica e sorridente, no completo desabrochar da juventude. Ela está adornada com ornamentos de seda, e todas as devidas jóias, e sentada na postura da facilidade, com sua perna direita levemente estendida e sua perna esquerda dobrada. Ela tem uma aura de luz lunar ao redor de sua forma. Na sua testa está OM, na sua garganta AH, e no seu coração HUM. Do HUM de seu coração brilham raios de luz, convidando a todos os Buddhas e Bodhisattuas das dez direções na forma da venerável Tara: OM VAJRÁ SAMAJÁH (Om, a assembléia) (Vajra mudra do chamamento) JAH HUM BAM HOH (Aproxime-se, dissolva-se, mergulhe, alegre-se) (Mudra do gancho, do laço, da cadeia, e do abraço) Eles mergulham na união não-dual. Outra vez raios de luz brilham da sílaba semente do coração dela, invocando os deuses-abhisheka, os Buddhas das cinco famílias e suas comitivas, para aparecer no céu em frente. OM VAJRÁ SAMAJÁH (mudra do chamamento ) Eu suplico aos Tathagatas que me garantam abhisheka! (Depois desta súplica eles respondem:) OM SARVÁ TATHÁGATA ABHISHEKATA SAMAYÁ SHRIYE HUM (Om todos os Tathagatas concedem a transmissão de poder, o glorioso samaya, hum). Tendo dito isto, eles conferem abhisheka sobre mim, colocando seus vasos sobre o topo de minha cabeça, enchendo meu corpo, e purificando corrupções. O excesso de água sobe sobre minha cabeça, e desta aparece Amitabha na vestimenta de Nirmanakaya para coroar o topo de minha cabeça. (Fazer oferecimentos com os mudras e com:) Om arya Tara saparívira argham praticcha svaha Om arya Tara saparívira padyam praticcha svaha Om arya Tara saparívira pushpe praticcha svaha Om arya Tara saparívira dhupe praticcha svaha Om arya Tara saparívira aloke praticcha svaha Om arya Tara saparívira gandhe praticcha svaha Om arya Tara saparívira naivedye praticcha svaha Om arya Tara saparívira shabtá praticcha svaha (Recite uma só vez:) "As coroas dos devas e assuras se curvam diante de seus pés de lótus. Eu me prosterno para vos, mãe Tara, libertadora de toda pobreza." A guirlanda de mantra ao redor da silaba TAM em meu coração. Raios de luz brilham a partir daí, fazendo oferecimento aos árias e assegurando o bem-estar dos seres sencientes. Toda compaixão, bênçãos, energia e poder dos Buddhas e Bodhissátuas são recebidas sob a forma de raios de luz e reabsorvidas em mim, abençoando a corrente da minha consciência. OM TARE TUTTARE TURE SOHA (Om, rápida eliminadora do medo, libertadora, soha) (Depois de recitar cem ou mais vezes este mantra, você reza:) "Abençoada, eu Vos suplico, conceda sem exceção todos os siddhis comuns e extraordinários, a mim e a todos os seres sencientes!" Raios de luz brilham do meu coração, e meu assento toma a forma de raios de luz que são absorvidos em mim. OM na minha testa, AH na minha garganta e HUM no meu coração (Conclua com a dedicação da virtude:) Por esta virtude que eu possa rapidamente realizar Tara e que todos os seres sem exceção sejam colocados no mesmo estado! (e recite estas preces das bendições auspiciosas:) Rejeitando as falhas do corpo, Ela possui as marcas grandes e menores; rejeitando os erros da fala, sua Voz é como a melodia do pássaro kalapinka; rejeitando as falhas da mente, Ela compreende todas as coisas infinitas; Auspiciosa, Gloriosa, Resplandecente, que nasçam as boas condições!
1. Om jetsumma pag-ma dreul-ma-la chang-tse-lo
Chag-tseI Dreul-ma nyur-ma pa-mo
Chen-nyl kye-chig lhok-dang dra-ma
Jig-ten sum-gom chu-ki shel-gyi
Ke-sar je-wa leni jung-ma
2. Chag-tsel tön-ke dawa kün-tu
Gang-wa ga-ni tseg-pe shel-ma
Kar-ma tong-tag tsog-pa nam-kyi
Rab-Lu che-we o-rab bar-ma
3. Chag-tsel ser-ngo chu-nie tye-tyii
Pe-me chag-ni nam-par gye-ma
Jin-pa tsün-du ka-tub shi-wa
So-pa sum-ten chõ-yul nyi-ma
4.Chang-tsel de-shin sheg-pe tsug-tor
Ta-ye nam-par gyel-wa cho-ma
Ma-lu pa-rol chin-pa tob-pe
Gyel-we se-tyi shin-tu ten-ma
5. Chag-tsel Tuttara Hung ji-ge
do-dam cho-dang nan-ka gang-ma
Jig-ten dün-pe shab-kyi nen-te
Lü-pa me-par guk-par nü-ma
6. Chay-tsel gya-chen me-lha tsang-pa
Lung-lha na-tsog wang-chuk chö-ma
Jung-po ro-lang ti-sa nam-dang
Nu-Jing tsog-kyi dün-ne to-ma
7. Chang-tsel trad-che cha-dong Phat-kyi
Pa-rol tul-kor rab-tu jom-ma
Ye-kum yon-kyang shab-kyi nen-te
Me-bar tuk-pa shin-tu bar-ma
8. Chang-tsel ture Jig-pa chen-po
Du-kyi pa-wo nam-par jom-ma
Chu-kye shel-ni to-nyer den-dze
Da-wo tam-che ma-lu soma
9. Chang-tsel kon-chog sum-tson chag-gye
Sor-mo tug-kar nam-par gyen-ma
Ma-lu chog-kyi kor-lo gyen-pei
Rang-gyi o-kyi tsog-nam tug-ma
10. Chang-tsel rab-tu ga-wa ji-pe
U-gyen o-kyi ting-wa pel-ma
She-pa rab-she Tuttara-yi
Du-dang jig-ten wang-du dze-ma
11. Chag-tsel sa-shi kyon-we tsog-nam
Tam-che gyu-par nu-ma nyi-ma
To-nyer yo-we yi-ge Hung-kyi
Pong-pa tam-che nam-par drül-ma
12. Chang-tsel da-we dum-bu u-gyen
Gyen-pa tam-che shing-tu barma
Rel-pe to-na o-pa me-le
Tag-par shin-tu o-rab dze-ma
13. Chang-tsel kel-pe ta-me me-tar
Bar-we ting-we u-na ne-ma
Ye-kyang yön-kum kun-ne kor-gye
Da-yi pung-nyi nam-par jom-ma
14. Chag-tsel sa-shi nyo-la chag-gi
Til-gyi nün-ching shab-gyi dung-ma
To-nyen chen-dze yik-ge Hung-ki
Rim-pa dün-po nam-ni gem-ma
15. Chang-tsel de-ma ge-ma shi-ma
Nya-nyen de-shi cho-yul nyi-ma
So-ha Om-dang yang-dag den-pe
Dig-pa Chen-po jom-pa nyi-ma
16. Chang-tsel kun-ne kor-rab ga-we
Dra-ye lu-ni nam-par gem-ma
yig-ge chu-pe ngag-ni ko-pe
Rik-pa Hung-le dreul-ma nyi-ma
17. Chang-tsel Tu-re za-ni dab-pe
Hung-gi nam-pe sa-bon nyi-ma
Ri-rab man-da-ra dang big-je
Jig ten sum-nam yo-wa nyi-ma
18. Chag-tsel lha-yi tsog-yi nam-pe
ri-dag tag-chen chag-na nam-pa
Ta-ra nyi-jo Phat-kyi yi-ge
Dug-nam ma-lu par-ni sel-ma
19. Chang-tsel lha-yi tsog-nam gyel-po
Lha-dang mi-an chi-yi ten-ma
Kun-ne go-cha ga-we ji-kyi
tso-dang mi-lam nyen-pa sel-ma
20. Chang-tsel nyi-ma da-wa gye-pe
chen-nyi po-la ö-rab sel-ma
Ha-ra nyi-jö Tu-tta-ra-yi
Shin-tu dak-po rim-ne sel-ma
21. Chang-tsel de-nyi sum-nam kö-pe
Si-we Lu-dang yang-dag den-ma
Dön-dang ro-lang nö-jin tsog-nam
Jom-pa Tu-re rab-chog nyi-ma
Tsa-we ngak-kyi tö-pa di-dang
Chang-tsel wa-ni nyi-shu tsa-chig
ORAÇÃO A TARA
Om chom.den.day.ma
pago ma drõl.ma la chag.tsel.lo
Chag.tsel drõlma tare pel.mo
Tuttara. yi jig.kün selma
Ture dõn.nam tam. chay ter.ma
Soha yi.ge che.la rab.tu
(Trad.R. Samuel por ocasião da vinda de JETSUN KUSHO ao Brasil, em agosto de 1997).
A Vida de Jowo Atisha
A Vida de Jowo Atisha
por
Lama Tsong Khapa
Esta narrativa da vida do grande mestre Dipamkara Shrijnana,
também afamado como Jowo Je Atisha, será apresentada sob três
esboços: como ele nasceu em uma especialmente grande família; qual
a base daquele nascimento, como ele atingiu a excelência; e, tendo
excelência ganha, como ele trabalhou para a Doutrina.
1. O NASCIMENTO
Citação de Os Oitenta Versos em Elogio de Atisha
(bsTod-pa-rgya-bcu-pa) por (o discípulo de Atisha e tradutor)
Nga-tso Lotsawa,
No leste de Índia, em Zahor,
Há uma cidade maravilhosa e poderosa
Conhecida pelo nome de Vikrama-pura
No centro desta cidade real
Há um palácio esplêndido, majestoso
Conhecido como o Palácio da Bandeira Dourada.
A riqueza e prosperidade desta cidade,
É dito que iguala a do Imperador chinês Tong-Khun.
O Rei desta cidade era conhecido como Kalyana-shri
E a rainha dele como Prabha-vati.
Este par teve três filhos:
Padma-garbha, Chandra-garbha e Shri-garbha.
Padma-garbha teve cinco esposas e nove filhos.
O filho primogênito, conhecido como Shri-punya,
Ia-se tornar o mestre
Nós sabemos agora pelo nome de Dana-shri?
O príncipe mais jovem, Shri-garbha,
Se tornou o monge Vidya-chandra.
É o segundo príncipe, Chandra-garbha,
Que se tornou o mestre Atisha ilustre.
2. Como ELE GANHOU EXCELÊNCIA
Isto envolve dois assuntos: como ele ganhou a excelência de
conhecimento dos textos; e como ele ganhou a excelência de perspicácia.
Para o primeiro destes: Os Oitenta Versos diz:
Pela idade de vinte e um o príncipe
Tinha dominado as sessenta-quatro formas de esporte,
Como também as artes, artes,
Gramática, literatura e filosofia.
Como dito aqui, pela idade de vinte e um, Príncipe Chandra-garbha teve
domínio nos quatro estudos básicos comum aos budistas
e hindus: literatura, filosofia, as artes e medicina.
Em particular, com a idade de quinze ele publicamente debateu com um
scholar hindu renomado e ganhou. O assunto era o
Nyãya-bindu no qual ele tinha recebido um único
discurso. Deste esse tempo, a bandeira do nome dele se espalhou em
todas as direções.
A seguir ele foi para O Templo da Montanha Preta. Aqui morava
o senhor de iogues Rahula-gupta que tinha ganho visão interna
pelo Hevajra Tantra, e tinha recebido uma profecia direta
de Vajra Yogini. De Rahula-gupta ele recebeu iniciação
no caminho tântrico com o nome secreto de
Jnanaguhya-vajra. Deste tempo até a idade de 29 ele
estudou com muitos mestres que tinham ganho siddhis, dedicando-se
intensamente para a prática do Vajra-yana secreto. Desse
modo ele ficou apto em todas as escrituras e transmissões. Na realidade
aprendeu assim até que um certo ponto o pensamento surgiu em sua
mente, “eu sou o tântrica mais instruído.” Porém, em seguida este uma
dakini mística apareceu a ele em um sonho e mostrou para ele muitas
escrituras de tantra que ele nunca tinha ouvido até mesmo falar, e assim
eliminando o orgulho dele.
Depois disto, diretamente e em sonhos ele foi prevenido por muitos
Gurus e divindades para trabalhar para o benefício da Doutrina e pelos
seres sensíveis, e foi aconselhado que ele pudesse fazer melhor isto por
meio da ordinação monástica.
Os Oitenta Versos dizem:
É conhecido bem que o mestre de sua ordenação
Tinha atingido o caminho de aplicação.
Como dito aqui, ele recebeu ordenação monástica então do grande
Detentor da linhagem de Mahasamgika que é vinaya Shula-rakshita,
que dizem ter atingido o samadhi como o qual mantém-se em vacuidade
experimentado no caminho de aplicação. Aqui que ele recebeu
o nome Dipamkara Shri-jnana.
Deste tempo até a idade de trinta e um ele estudou os Sutras e
os comentários conforme baixa e mais alta
escolas. Especialmente do Odantapuri ele estudou as três cestas de
escrituras, e especialmente o Maha-vaibasha, sob o Guru,
Dhama-rakshita. Ao todo ele dedicou doze anos para o formal
estudo das escrituras, ficando muito instruído na quatro escolas raiz
(Vaibashaka) e dominando os pontos mais sutis até mesmo dentro
as práticas das várias tradições. Assim ele cruzou o oceano de
filosofias e ganhando um correto entender do
significando das escrituras de todas as escolas de pensamento budista.
Deste modo ele ganhou um correto entender de todos os pontos da
Doutrina e alcançou excelência em conhecimento textual.
Em geral a excelência dos meios de conhecimento textual
entendendo as três divisões das escrituras, a coleção de
todas as doutrinas budistas; e a excelência de perspicácia se refere à
realização dos três treinamentos mais altos: disciplina, samadhi
e sabedoria. Como para estes três, é dito em muitas escrituras que tudo
progrida nos treinamentos de samadhi e sabedoria, etc., requer
estabilidade em disciplina como sua base. Então a pessoa deve primeiro
cultivar força em disciplina se a pessoa desejar progredir dentro dos
treinamentos.
O treinamento em disciplina tem três aspectos: a disciplina (Hinayana)
pratimoksha; as disciplinas do (Mahayana geral) Bodhisattva; e por fim a disciplina exclusiva Vajrayana.
No que interessa (Atisha) à realização do primeiro destes,
No tempo que você se ocupou
Das disciplinas do Veículo de Sravaka,
Você vigiou os preceitos como
Um iaque vigia seu rabo.
Homenagem para o Detentor sthavira e vinaya Atisha,
Um monge supremo que apóia o caminho
brahma-charya.
Um iaque que prende o rabo dele em um arbusto sacrificará a sua vida para um
caçador em lugar de romper um único cabelo do rabo.
O que dizer mais fortemente de quanto a pessoa deveria entesourar treinamentos? O grande Atisha manteve cada aspecto de suas disciplinas mais intensamente que o iaque poderoso seu rabo, assim,
se tornando um stravira realizado e Detentor vinaya.
A realização dele nas disciplinas de Bodhisattva é declarada como se segue em Os Oitenta Versos,
No tempo que você entrou no
Veículo de Paramita
Você morou dentro da excepcional
Atitude de Bodhisattva
E, motivou pela Mente Búdica sublime,
O Amor nunca abandonou para todos os seres sensíveis.
Homenagem para Atisha que tão fortemente
Amor possuiu e compaixão.
Assim ele recebeu muitas transmissões orais de como cultivar a
Atitude de Bodhisattva, a Mente Búdica que tem amor e compaixão como sua base. Especialmente, sob o indonésio ilustre
chamado Ser-ling-pa ele treinou nos métodos de Bodhisattva das linhagens de Asanga e Shantideva como de Maitreya e Manjushri.
Os Oitenta Versos dizem,
Tendo transcendido interesse do ego,
Você gerou a perspectiva de Bodhisattva
Isso quer as necessidades de outros.
Tal era os modos de meu Guru (Atisha).
Como dito aqui, Atisha deu à luz primeiro a Mente Búdica que aprecia os outros mais que a si mesmo, e então colou dentro o poderoso
Modo de Bodhisattva da Mente Búdica atual que adquire sua direção
da Mente Búdica aspiracional. Ao longo da prática dele ele nunca contradisse o Bodhisattva código de conduta.
Em terceiro lugar, como ele realizou as disciplinas de Vajrayana como é
explicado como se segue em Os Oitenta Versos,
Tendo entrado no Vajrayana secreto,
Você sempre manteve consciência
De ser você uma divindade tântrica
E possuindo a mente vajra suprema.
Homenagem para ele que vigiou o
Preceitos do Caminho secreto
E realizou as iogas tântricas
Realizando o Avadhuti-pada.
Em deste modo o mestre Atisha cultivou o samadhi de pressentir
ele como uma divindade tântrica conforme a fase de geração nos treinamentos e trouxe o cumprimento da vajra-mente. Deste modo ele
se tornou um perito tântrico realizado.
Em particular, ele manteve os compromissos tântricos sem
transgressão, como é dito em Os Oitenta Versos,
Possuindo plena-atenção e agilidade
Você nunca agiu como resultaria
Em transgressão do código tântrico.
Com vigilância e lembrança
E evitando decepção e pretenção
Você evitou formação manchada por quedas.
Atisha não estava meramente ansioso tomando nele o compromissos do Hinayana, Mahayana geral e Vajrayana;
ele estava igualmente ansioso levando a cabo estes e evitando todas
transgressões e quedas. Até mesmo se acontecesse de ocasionalmente contradizer um aspecto secundário de treinamento ele purificava imediatamente
a falta e restabelecia a prática por meio de apropriadas
cerimônias e meditações. Assim nós podemos ver que ele viveu uma vida
deliciosa para o modo ver, treinando-se como tem os grandes sábios do passado.
Secundariamente, como ele realizou o treinamento em samadhi envolve
dois assuntos: o geral (i.e. Sutrayana) treinamentos e os exclusivamente treinamentos tântricos.
O primeiro destes recorre ao controle e poder de mente alcançados
por meio da realização de samatha. O segundo se refere
às disciplinas de um Detentor de conhecimento. O mestre Atisha
realizou ambos, alcançando o posterior por meio de
três anos de retiram, ou, de acordo com outras fontes, seis anos de
retiro. Naquele momento ele estava vivendo em Oddiyana. É dito que aqui
ele ouviu as canções místicas de muitas Dakinis que ele imediatamente
guardou na memória.
O treinamento em sabedoria também tem duas fases: o
geral (i.e. Sutrayana) e o exclusivamente treinamentos de tântrico. O
primeiro destes recorre ao samadhi de meditação de vipashyana unido
inseparávelmente com shamatha. O posterior recorre ao samadhi sem igual
alcançado pelas iogas da fase de conclusão do caminho tântrico.
O mestre Atisha atingiu a ambos estas realizações.
Os Oitenta Versos dizem,
De acordo com as escrituras tântricas
Você transcendeu o caminho da aplicação.
3. Como ELE TRABALHOU PARA A Doutrina.
O trabalho de Atisha para o benefício da Doutrina envolve dois assuntos:
o trabalho dele na Índia e o trabalho dele no Tibet.
O trabalho dele na Índia começou com o grande debate dele no templo da
Iluminação em Bodh Gaya onde ele derrotou filósofos hindu
três vezes e assim enalteceu a Doutrina. Em resumo,
ele se dedicou intensamente a elucidar pontos confusos, errados e
duvidosos nas escolas dele próprio e de outros (budista), assim,
grandemente elevando o estado do Buddha-dharma na Índia. Porque
ele trabalhou para todas as escolas sem parcialidade, ele era homenageado por todas
como supremo.
Os Oitenta Versos dizem,
No Templo de Iluminação
Na presença de um ajuntamento vasto
Você tirou visões erradas
De dentro de suas próprias e outras escolas
De Budismo seus rugidos de leões
Causando o cérebro de erro para quebrar.
E também,
No Monastério de Odantapuri havia alguns
250 monges
E em Vikramashula quase cem
Apoiando as quatro escolas raiz (Vaibashaka)
Ainda assim todos o respeitaram igualmente.
Na realidade todos os quatro grandes monastérios
Florescendo na Índia Central
O tiveram como uma jóia da coroa entre os Mestres.
Ali colocaram você dezoito escolas de Vaibashaka
Como uma coroa nas suas cabeças
E vieram estudar sob sua bênção.
O trabalho dele no Tibet foi provocado pelo pedido do Rei
Yeshe Od e do sobrinho dele e sucessor Jang-gordo-od, que
enviaram os tradutores Lotsawa Gya-tsun-drub Seng-ge e Nga-tso
Lotsawa para a Índia com a finalidade de convidar o mestre ao Tibet.
Este dois emissários fizeram pedidos repetidos, e eventualmente,
durante o reinado de Rei Jang-gordo-od, Atisha chegou ao Nga-ri Superior.
Aqui pediram-lhe para purificar e enaltecer o estado do
Dharma. Em resposta ele compôs a obra-prima dele, conhecido como Ilumine
nas Fases da Prática Espiritual (Skt. Bodhi-patha-pradipam),
que extrai todos os temas essenciais do Sutra e
Veículos Vajra, e organiza estes conforme suas
fases apropriadas de prática.
Ele permaneceu dentro Nga-ri durante três anos e depois disso foi a
Nye-sabor e ensinou lá durante uns seis anos adicionais. Ele então
dedicou cinco ou mais anos a ensinar em vários outros lugares dentro
Tibet Central e do Sul, guiando os discípulos de fortuna boa para uma
experiência correta do significado interno dos Sutras e Tantras.
Onde quer que a Doutrina tivesse desaparecido ele restabeleceu isto; onde isto
tinha diminuído ele reavivou isto; e onde tinha sido manchado por
interpretações erradas ele purificou isto. Assim ele trouxe o Dharma
ao Tibet em um estado livre de distorção.
Historicamente Budismo no Tibet tinha sofrido de dois principais
problemas. O primeiro deste ocureu durante a expansão mais cedo do
Budismo no Tibet. O puro pensamento de Buddha tinha sido
introduzido por Shantarakshita e Guru Padma Sambhava, mas o
Professor chinês Hva-chang, interpretando mal os aspectos mais fundos da
doutrina de vacuidade, tinha confundido a metodologia e tinha advogado a
meditação "branco mental", defendendo isso trabalhava no princípio das
funções mentais suprimidas. O próprio discípulo de Shanta-rakshita,
Kamalashila, tinha sido convidado da Índia a se encontrar Hva-chang em
debate, e na realidade tenha vindo e prosperamente derrotou o posterior.
Assim ele executou a bondade enorme de reclarificar o
pensamento original de Buddha e eliminando interpretações erradas.
O segundo problema ocorreu durante a expansão posterior do
Doutrina (i.e. sua revivificação depois da perseguição de Lang Darma) Aqui
vários mestres auto-proclamados e iogues que tinham interpretado mal
o significado dos Tantras estava ensinando de tal modo que
mesmo a raiz da Doutrina, a prática monástica de brahma-charya,
estava em extinção. Atisha se opôs a influência deles prosperamente. Em
adição, ele eliminou o entendimento errado dos Tantras e
espalhou a verdadeira doutrina. Assim a bondade dele penetrou a inteiro
terra do Tibet.
Para escrever um texto do Sagrado Dharma a pessoa deve ter três
causas como a base da pessoa: domínio das cinco grandes filiais de
conhecimento; estar de posse de uma tradição oral viva de prática
entrando em uma linhagem irrompível de Buddha que pratica a
essência das cinco filiais de conhecimento; e a pessoa deve ter
experiência ou visão interna de uma meditational divindade e ter
inspiração mística recebida para compor um texto. O mestre Atisha
possuíu todos os três.
As experiências visionárias dele são determinadas em Os Oitenta Versos como segue,
Tendo percebido em meditação
Os semblantes de suas deidades de meditational tântrica
Como Hevajra, Tri-samaya-byuha-raja
Avalokiteshvara, Tara e assim sucessivamente,
Você era como guia em seus trabalhos de vida.
Diretamente e também em sonhos
Você constantemente escutou ensinos deles.
Como pelo segurar de uma tradição oral viva, ele possuiu na realidade muitas
linhagens. A Doutrina pode ser falada em termos de Hinayana e
Linhagens de Mahayana, ou Sutrayana e Vajrayana. Se nós seguimos iste
sistema de classificação posterior, as linhagens de Sutrayana ficam em dobro:
o método e as transmissões de sabedoria. O posterior desta vem
para Atisha em uma linha irrompível de Manjushri. Como para o anterior,
ele recebeu duas linhas separadas de transmissão: um que vem de
Maitreya e o outro de Manjushri.
Relativo às linhagens de Vajrayana, há cinco linhas principais de
transmissão, como também várias outras linhagens de
transmissões orais, tradições de sistemização tântrica, inspiração,
tradições, e assim sucessivamente. Aqui ele detinha todas as linhagens principais como também
transmissões subsidiárias mais importantes.
Os Gurus mais proeminente dele, de quem ele recebeu transmissões
são listados em Os Oitenta Versos como segue:
O Gurus em quem você confiou profundamente
Era Shanti-pada,
O mestre indonésio Suvarnadvipi Dharmakirti
E Bhadra-bodhi-shri,
Ali de quem tinha ganho muitos siddhis.
Especialmente você deteve a completa
Linhagem de sabedoria que vem de Nagarjuna
Em uma sucessão irrompível de Gurus,
Como também as linhagens de método extensas.
Atisha estudou com mais que uma dúzia de Detentores, como também muitos
Gurus de menor importância para a carreira espiritual dele.
Em terceiro lugar, como para o domínio dele das cinco filiais de conhecimento, isto
foi negociado mais cedo com na seção na aquisição dele da
excelência em conhecimento textual.
Qualificado desse modo, o mestre Atisha pôde penetrar
o mesmo coração dos ensinos de Buddha.
Um número inconcebível discípulos vieram para Atisha durante seus
anos de ensino na Índia, Cachemira, Oddiyana, Nepal e Tibet.
O discípulo índio principal dele era o mestre Pitopa que é dito
igual ao próprio Atisha. Outros discípulos da Índia renomados eram
Dharma-akara-mati, Madhya-simha e Bhu-garbha. Estes eram
os quatro estudantes mais íntimos dele na Índia. Algumas biografias mencionam um quinto
discípulo de excelência igual, Mitra-gupta.
Os maiores discípulos em Nya-ri eram os tradutores Rin-chen
Zang-po e Nga-tso Lotsawa, como também o Rei Guru-Deva
Jang-chub-Od. No Tibet do Sul os discípulos mais importantes dele são
Gar-ge-wa e Gokhug-pa-lha. Na área de Lho-drak seus
discípulos Chag-pa Tri-chog e Ge-wa Kyong especialmente eram
realizados. Mencionar alguns dos discípulos excepcionais que
vindo a ele de Kharn, Tibet Oriental: Nal-jorchen-po, Gon-pa-pa,
che-rab Dorje e Chag-darTen-pa eram supremos. No Tibet Central
os discípulos mais famosos eram Klhu-Ton, Ngog, Lotsawa e
Lama Drom Tonpa.
De entre todos seus discípulos, porém, é a Lama Drom Tonpa
que veio adiante como o personagem para agir como o recipiente principal das linhagens de Atisha e como o agente principal na realização dos trabalhos de mestre. A próprio Tara tinha profetizado isto há anos a Atisha
antes do mestre e o discípulo se encontrarem.
Assim está completo meu esboço breve da vida do mestre ilustre
Atisha. Desejando saber mais das ações dele deveriam estudar o
versão extensa da biografia dele.
[Trad. R. Samuel]
domingo, 23 de novembro de 2008
CONVITE
IMPORTANTE CONVITE de SAKYA KUN KHIAB CHO LING
Dias 5 e 12 às 19 horas de dezembro próximos estaremos realizando Práticas de Tara Verde no Rio de Janeiro, Largo do Machado, Rua Gago Coutinho, 37A.
A cerimônia está aberta a todos, é gratuita, ofereceremos o texto e estaremos rezando juntos pela saúde e longa vida de SUA SANTIDADE DALAI LAMA, de nossos amados Gurus, familiares e de nós mesmos. Informações com Rogel (021-93376173).
Localização: Ao lado do Metrô, no Largo do Machado, para quem olha a Igreja, a rua está à direita. Na parte de baixo funciona um sebo de livros e discos do nosso amigo Eduardo, portanto pode vir um pouco antes para garimpar.
Dias 5 e 12 às 19 horas de dezembro próximos estaremos realizando Práticas de Tara Verde no Rio de Janeiro, Largo do Machado, Rua Gago Coutinho, 37A.
A cerimônia está aberta a todos, é gratuita, ofereceremos o texto e estaremos rezando juntos pela saúde e longa vida de SUA SANTIDADE DALAI LAMA, de nossos amados Gurus, familiares e de nós mesmos. Informações com Rogel (021-93376173).
Localização: Ao lado do Metrô, no Largo do Machado, para quem olha a Igreja, a rua está à direita. Na parte de baixo funciona um sebo de livros e discos do nosso amigo Eduardo, portanto pode vir um pouco antes para garimpar.
PRÁTICA DE CINTAMANI TARA BRANCA
PRÁTICA DE CINTAMANI TARA BRANCA
A CORRENTE DE PRÁTICA QUE TRAZ FELICIDADE
Bande Wangchuk Rabten
MEDITAÇÃO DE TARA BRANCA
(Meditação de Tara Branca, a Roda que satisfaz todos os desejos, chamada "Corrente que traz felicidade". Refugio e Aspiração Iluminada:)
No Buddha, Dharma e Excelente Comunidade
Vou para Refúgio até alcançar a Iluminação;
Pelo mérito da generosidade e demais perfeições
Que eu possa estabelecer todos os seres na Budeidade.
(3 vezes)
Do estado de vacuidade, de [uma letra] PAM aparece um lótus de oito pétalas; no meio [do lótus], da [letra] A aparece um disco [branco] de lua; acima [aparece] a essência de minha própria mente como a letra branca TAM.
Raios de luzes brilham a partir desta letra [fazendo] oferecimentos aos Nobres [e concluindo] os dois objetivos [acumulação de mérito e sabedoria].
Da transformação desta [letra TAM] aparece [ou eu me transformo em, se recebi a Iniciação] a Reverenciada Bhagavan Roda que Satisfaz todos os Desejos, a Doadora da Vida, com um corpo de cor Branca, uma face, dois braços; o braço direito no mudra [gesto] da suprema generosidade; o esquerdo com o [dedo] polegar e anelar na altura do coração, no mudra que exemplifica os Buddhas dos três tempos, segurando uma [flor] utpala; sentada com as pernas na postura vajra; possui sete olhos de sublime visão; adornada com sedas e ornamentos de jóias; OM na testa; AH na garganta; HUM no coração.
Do HUM em seu coração raios de luzes brilham para a Reverenciada Tara circundada de uma multidão de Buddhas e Bodhissatvas.
(Entoe os mantras:)
OM BAJRÁ SAMAJÁH
JAH HUM BAM HOH
(a dualidade se dissolve)
O conjunto das cinco famílias de deuses estão no céu [concedendo] a transmissão, o corpo é preenchido, as obscuridades são purificadas; e do transbordar do excesso dessa [transmissão] aparece o Buddha Amitabha que adorna a cabeça.
Tara Branca com Amitaba na cabeça
OM ARYA TARE SAPARIVARA ARGHAM,
PADIYAM, PUHPE, DHUPE, ALÔKE, GANDHE,
NAVIEDE, SHABTÁ AH HUM
(Reze:)
"Tare liberta do Sansara, Tuttare liberta dos oito medos, Ture liberta da doença, com reverência eu me curvo à mãe Tara".
Como na Reverenda, em meu coração aparece um disco de lua [branco] em cima do qual uma estrela de oito pontas; no meio desta a letra TAM; na parte da frente está OM; atrás está AH, nas oito pontas estão TA RE TUT TA RE TU RE SVA. Ao redor de TAM estão MAMA AYU PUNYÊ JÑANA PUHSTIM KURU. Da guirlanda deste mantra circular de cor branca, néctar flui preenchendo completamente o corpo por dentro e por fora, com néctar de longa vida.
(Recite o mantra uma centena de vezes etc., ou como for de acordo com a situação:)
OM TARE TUTTARE TURE
MAMMA AYU PUNYÊ JÑANA PUHSTIM KURU SVAHA
(Na conclusão realize oferecimentos e rezas.)
Por este mérito, tendo rapidamente atingido o estado de Cintamani,
Que eu possa colocar todos os seres sem exceção neste estado.
(Faça a dedicação da virtude, versos auspiciosos e de boa fortuna etc. Com reverência me curvo colocando a cabeça na poeira dos pés de sabedoria de todos os Buddhas dos três tempos sob a forma de um, o Senhor do Refúgio, o Protetor da Roda, JAMYANG KHYENTSE WANGCHUK. Escrito por Bande Wangchuk Rabten. SARVA MANGALAM). SGrub Thabs Kun btus [Coleção de Shadanas], vol. 1, fol. 57-59.
(trad. de Jeff Watt, http://www.helinet.com/sakya, Vancouver, BC, Abril, 1985).
Trad. em português de R. Samuel, 1997, por ocasião da vinda de S. E. Jetsun Kusho ao Brasil quando Sua Eminência nos concedeu esta Iniciação em 17/08/97.
PRATICA DE KHADIRAVANITARA
PRATICA DE KHADIRAVANITARA
NAMO GURU ARYA TARAYE!
Eu me prosterno para Tara, cujo pensamento dissipa o anseio. Com grandes nuvens de jóias das sadhanas e permissões-bênçãos de suas vinte e uma manifestações, vou descrever os benefícios e felicidades que as pessoas afortunadas desejam.
A cerca de uma jarda (0,914 m) de suas sobrancelhas, levemente elevada, visualize uma vasta terra pura de Buddha, que é espaçosa e coberta de belíssimas coisas. No centro há um lago, pleno de água que não é uma água comum, mas de uma maravilhosa substância de excelentes qualidades que podem satisfazer aos deuses. Todas as plantas e flores ao redor do lado não são comuns, mas feitas de jóias, prata e preciosas gemas e outros materiais preciosos. Uma transcendente flor de lótus aparece do lago, e suspenso sobre as suas pétalas abertas há um brilhante disco de lua cheia. Sobre o disco há um trono quadrado, sustentado por oito leões das neves, sobre o qual se senta o seu principal mestre, que aparece na forma de Tara. Você, na sua forma normal, está em frente dessa terra pura. À sua direita está o seu pai; e à sua esquerda a sua mãe. Na frente estão os seus inimigos. Atrás estão os outros seres sencientes que já existiram, todos na forma humana. Todos estão reunidos diante deste grande campo de Buddha para a acumulação da virtude que é corporificada no Buddha Tara.
SÚPLICA AOS GURUS DA LINHAGEM DO RITUAL DE QUATRO MANDALAS DE JETSUN TARA
Para Jetsün Tara, que concede rapidamente os siddhis; para o glorioso Atisha, unica deidade da terra das neves; para Jina Dron, emanação de Avalokitesvara eu suplico me concedam os comuns e os extraordinários síddhis! Para o glorioso Gonpawa, que demonstrava grande respeito por seu Guru; para Zhangton Kamawa, protetor dos seres; para o mestre Lumpawa, tesouro de compaixão eu suplico me concedam os comuns e os extraordinários siddhís! Para Chumikpa, sol dos ensinamentos Kadampa; para Senge Kyab, que meditou grandiosamente sobre o Buddha; para o mestre Konchog Drag, o senhor do discurso, eu suplico me concedam os comuns e os extraordinários siddhis! Para Dewa Pal, que domina o desempenho da ioga numa única sessão; para o venerável Dragpa Shonnu, que proferiu as quatro injunçoes; para Sonan Drag, onisciente abade eu suplico me concedam os comuns e os extraordinários siddhis! Para Sonam Gyaltsen, sem igual nos três reinos; para o mantradhara Sungpal, o senhor do poder; para o venerável Palden Tsultrim, excelente irmão de coraçao eu suplico me concedam os comuns e extraordinários síddhis! Para o veneravel Ngorchen, profetizado pelo Jina; para Rinchen Chogdrub, extremamente sábio; para Shakya Tondrub, o segundo onisciente eu suplico me concedamos comuns e extraordinários siddhis! Para Künga Legdrub, o real Manjusri; Sheu
Lotsawa, falante em duas línguas; para Ngawang Chogleg Dorje, de coração bondoso eu suplico me concedam os comuns e os extra ordinários siddhis! Para o mahasattva Khyenrab Tendzin Sang; para o glorioso Khyenrab Jampa, mestre dos seres; para Küngaa Lhundrub, grande Vajradhara eu suplico me concedam os comuns e os extraordinários siddhis! Para Küngaa Legpei Jungne, senhor do discurso; para o venerável Dongag Chbpel, iluminador
do ensinamento; para Rabjam Phuntsog, seu irmão do coração eu suplico me concedam os comuns e os extraordinários siddhis! Para Ngawang Sherab, o melhor entre os siddhas; para o venerável Ngawang Kalsang, guiado pelos divinos; para o sagrado e bondoso guru raiz eu suplico me concedam os comuns e os extraordinários siddhis! Pelo poder desta suplica de acordo com este ritual garantam-me as suas bênçãos para que as hostes de dons,
enfermidades e prejuízos sejam pacificadas e que quaisquer dos siddhis comuns e extraordinários rapidamente sem esforço realizados! Através de todos os nascimentos que eu nunca esteja separado de um guru perfeito e assim goze do esplendor do dharma; e pelo aperfeiçoamento das virtudes do caminho e dos bhumis que rapidamente atinja o estado de Vajradhara! Pelo poder de estar rezando e suplicando a vós, nos lugares onde viver, que eu e os outros estejam livres de doenças, de pobreza e lutas; que dharma e auspiciosidades estejam sempre em aumento!
(Esta suplica para a linhagem do ritual de quatro mandalas de Tara foi composta no palácio Tashi Chöde pelo mendicante Künga Lhundrub em resposta ao pedido do senhor da fala Ngawang Tenphel.)
Refúgio
(Recite sete ou mais vezes) Eu e todos os seres, seres sencientes iguais aos limites do espaço, desde este tempo até que a essência da iluminação esteja alcançada: Tomamos refúgio nos gloriosos, sagrados gurus. Tomamos refúgio nos perfeitos Buddhas, transcendentes e realizados conquistadores. Tomamos refúgio nos sagrados Dharmas. Tomamos refúgio nas nobres Sanghas.
Ao completar a recitação, deixe nascer o pensamento de que você foi até Tara para proteger-se. Raios de luzes se irradiam de você, tocando cada um dos seres ao seu redor. Esta luz purifica todas as suas obscuridades e dificuldades, e cada um deles atinge o estado de realização de bodissattva, sendo colocados no caminho da iluminação e indo para a terra pura. Você permanece diante do Buddha Tara, que agora se dissolve, a partir do topo do ornamento de sua cabeça, indo para baixo até a base do trono de lótus, transformando-se numa bola de coruscante luz que se dirige ao topo de sua cabeça e desce através de todo o seu corpo, até o seu coração. Essa luz, que é a materialidade do corpo de seu bondoso guru (seja seu guru-raiz, aquele diante de quem você recebeu a iniciação; ou outro guru, com quem você sente uma grande conexão) e o Buddha Tara se misturam com sua mente, unindo-se de modo indistinguível e você experimenta a completa unicidade de sua mente com o Guru e com o Buddha Tara. Repouse nesta experiência de vacuidade de todos os fenômenos por um pequeno momento. (Geração de bodhicitta pela recitação dos seguintes versos, três vezes):
Pela salvação de todos os seres vou atingir o estado de um perfeito Buddha; com este propósito meditarei em Jetsun Tara.
Instantaneamente apareço claramente como Jetsun Tara; no meu coração está
a sílaba TAM pousada sobre um disco de lua. Dela partem raios de luz convidando Arya Tara do seu reino natural, cercada de uma assembléia de Buddhas e Bodhisattuas.
OM VAJRÁ SAMAJÁH
(“OM, a vajra assembléia!”mudra de invocação)Oferecer prosternações com:
NAMO GURUBHYAH OM ARYA-TARA-SAPARÍVAREBHYAB (“Prosternações aos gurus, om, e para Tara com sua comitiva!”)
Imagine um vastíssimo arranjo dos mais belos oferecimentos que saem de sua mente [no coração].
OM GURU ARYA-TARA-SAPARIVARA ARGHAM PADYAM PUSHPE DHUPE ALOKE GANDHE NAIVEDYE SHABTÁ PRATICCHA AH HUM (“Om, elevado guru Tara com sua comitiva, aceite esta água para lavar-se, para beber, flores, incenso, lâmpadas, perfumes, comida e música ah hum”)
A seguir a prece de sete ramos onde cada ramo se torna muito meritório acumulando mérito e eliminando obstáculos. Recite três vezes.
Nas três jóias eu tomo refúgio e confesso todas as ações nocivas individualmente. Rejubilo-me com todas as atividades virtuosas de todos os seres e imagino a iluminação de todos os buddhas. Tomo refúgio no Buddha, Dharma e excelente Sangha até alcançar a iluminação. Para conseguir o meu próprio e o objetivo dos demais, desenvolvo a Bodhicitta. Tendo produzido a Bodhicitta, convoco todos os seres como meus convidados. Pratico a excelente e agradável conduta da iluminação. E dedico estes méritos para todos os seres a fim de atingir a iluminação.
Cultive os quatro incomensuráveis pensamentos de ilimitado amor, ilimitada compaixão, ilimitada benevolência e ilimitada equanimidade.
Possam todos os seres ter felicidade e causa de felicidade. Possam eles estar livres do sofrimento e da causa do sofrimento. Que nunca se separem da bênção de estar livres da aflição. Que vivam em equanimidade, livres de apego e aversão aos próximos e distantes.
VAJRA MUH
(A assembléia parte para o seu lugar de origem.)
Tara também se dissolve em cima de sua cabeça, ou retorna para a sua terra pura.
OM SHUNYATA JNANA VAJRA SVABHAVÁ ATMAKO HAM
(“Om, eu sou a verdadeira síntese da natureza vajra, o despertar da vacuidade!")
De um estado vazio aparece um lótus nascido de PAM e um disco de lua nascido de um A, acima do qual está a minha própria mente como a sílaba verde TAM . Raios de luzes brilham a partir desta sílaba fazendo oferecimentos aos árias e assegurando o bem-estar dos seres sencientes. Os raios retornam e convergem à sílaba. Desta completa transformação, eu apareço como Jetsumma Tara do Bosque da Acácia (Khadiravani Tara), o corpo verde, com uma face e dois braços. Minha mão direita está no mudra da perfeita generosidade, segurando um vaso cheio da amrita da imortalidade na sua palma. Minha mão esquerda segura o caule de um lótus azul na altura do coração, com o anelar e o polegar, lótus que desabrocha próximo do seu ouvido. Metade de meus cabelos caem livremente; a outra metade está atada em cinco ornamentos. Sou pacífica e sorridente, no completo desabrochar da juventude. Estou adornada com ornamentos de seda, e todas as devidas jóias, e sentada na postura da facilidade, com a perna direita levemente estendida e a perna esquerda dobrada. Tenho uma aura de luz lunar ao redor de minha forma. Na minha testa está OM, na garganta AH, e no coração HUM. Do HUM do meu coração brilham raios de luz, convidando a todos os Buddhas e Bodhisattuas das dez direções na forma da venerável Tara.
OM VAJRÁ SAMAJÁH
(Om, a assembléia) (Vajra mudra do chamamento)
JAH HUM BAM HOH
(Aproxime-se, dissolva-se, mergulhe, alegre-se) (Mudra do gancho, do laço, da cadeia, e do abraço)
Os deuses-abhisheka, os Buddhas das cinco famílias aparecem no céu em frente.
OM VAJRÁ SAMAJÁH
Eu suplico aos Tathagatas que me concedam abhisheka! (Depois desta súplica eles respondem:)
Logo que um Buddha nascia
Os devas o banhavam,
Assim também agora, com esta pura água celestial
Da mesma maneira nós o ungimos.
OM SARVÁ TATHÁGATA ABHISHEKATA SAMAYÁ SHRIYE HUM
(Om todos os Tathagatas concedem a transmissão de poder, o glorioso samaya, hum).
Tendo dito isto, eles conferem abhisheka sobre mim, colocando seus vasos sobre o topo de minha cabeça, enchendo meu corpo, e purificando corrupções. O excesso de água sobe sobre minha cabeça, e desta aparece Amitabha na vestimenta de Nirmanakaya para coroar o topo de minha cabeça.
Como um vaso vazio meu corpo é preenchido, removendo-se todas as obscuridades. Quando o néctar transborda, o vermelho Buddha Amithaba, o Buddha da Ilimitável Luz, do tamanho de minha mão, torna-se a coroa ornamental de minha cabeça. Ele aparece como Buddha Amithaba, mas na realidade é meu Guru-raiz. Faça oferecimentos com os mudras enquanto recita:
Om arya Tara saparívira argham praticcha svaha.
Om arya Tara saparívira padyam praticcha svaha.
Om arya Tara saparívira pushpe praticcha svaha.
Om arya Tara saparívira dhupe praticcha svaha.
Om arya Tara saparívira aloke praticcha svaha.
Om arya Tara saparívira gandhe praticcha svaha.
Om arya Tara saparívira naivedye praticcha svaha.
Om arya Tara saparívira shabtá praticcha svaha.
(Recite uma só vez:)
As coroas dos devas e assuras se curvam diante de seus pés de lótus. Eu me prosterno para vos, mãe Tara, libertadora de toda pobreza.
Deusas de oferecimento trazem oferendas para todos os Buddhas e para mim como Tara. Depois disso, os deuses abhisheka se dissolvem em luz e retornam para seus próprios lugares. A guirlanda de mantra ao redor da silaba TAM no meu coração. Raios de luzes brilham a partir daí, fazendo oferecimentos aos árias e assegurando o bem-estar dos seres sencientes. Toda compaixão, bênçãos, energia e poder dos Buddhas e Bodhissátuas são recebidas sob a forma de raios de luzes e reabsorvidos em mim, abençoando a corrente da minha consciência.
Meu corpo é o Buddha Tara, transparente, como um holograma. No meu coração há um disco de lua plano, sobre o qual está a letra TAM, circundada pelo mantra-coração que está em pé e não gira. Todas as letras são verdes. À medida que recito o mantra, luzes de arco-íris se irradiam das sílabas, fazendo deliciosas oferendas aos Buddhas e bodhishattvas de todas as direções. As luzes retornam, contendo todos os seus poderes e qualidades, e são reaborvidas dentro do TAM em meu coração. As luzes saem outra vez, tocando e liberando todos os seres sencientes, e estabelecendo-os no estado de budeidade. Este processo é contínuo enquanto recito o mantra.
OM TARE TUTTARE TURE SOHA
(Om, rápida, eliminadora do medo, libertadora, soha)
[Se quiser, reze aqui a Reza sãs 21 Taras]
Abençoada, eu Vos suplico, conceda sem exceção todos os siddhis comuns e extraordinários, a mim e a todos os seres sencientes!
Raios de luz brilham do meu coração, e meu assento toma a forma de raios de luz que são absorvidos em mim. OM na minha testa, AH na minha garganta e HUM no meu coração. Quando os raios de luz tocam o assento de lótus, a mandala da lua, sobre a qual você está sentado/a, isto se dissolve e é absorvido em você. Os ornamentos da coroa, colares, braceletes, trajes de seda e a flor de lótus que você segura - todos se dissolvem em luz, sendo absorvidos em você. Você fica nu/nua, marcado/a apenas com as três sílabas OM, AH, HUNG. Relaxe sua mente, sem pensamento, na percepção dessa forma, ou de você-mesmo na sua forma normal. Permaneça nesse estado o maior tempo possível. Então dele se levante outra vez na forma da deidade. Conclua com a dedicação da virtude:
Por esta virtude que eu possa rapidamente realizar Tara e que todos os seres sem exceção sejam colocados no mesmo estado!
Recite estas preces das bendições auspiciosas:
Rejeitando as falhas do corpo, Ela possui as marcas grandes e menores; rejeitando os erros da fala, sua Voz é como a melodia do pássaro kalapinka; rejeitando as falhas da mente, Ela compreende todas as coisas infinitas; Auspiciosa, Gloriosa, Resplandecente, que nasçam as boas condições!
REZAS DE LONGA VIDA
Palden tsawei lama rinpoche
Dag gi chi wor pemei den sug NE
Kaadrin chen poi gone je sung te
Ku sung tug kyi ngö drub tsal du sol
(Esplêndido e precioso Guru Raiz / Sobre um lótus na coroa de minha cabeça /Abençoe-me com sua grande compaixão / E me outorgue a perfeição de corpo, palavra e mente.)
S. S. DALAI LAMA:
Gang rira wey kor wey shing kan su
Pendan dewa malu jun wei NE
Chenrezig wang tendzin gyatso Yi
Shabpe kalgye'i sitey bardu tem gyur chik
(No paraíso das montanhas nevadas / Sois fonte de amor e felicidade / Poderoso Tenzin Gyatso Chenrezig / Fique conosco até que termine o Samsara!)
S. S. SAKYA TRIZIN:
Ngag wang gyu trul lha rig khon gyi dung
Dokun ga zay theg chen do nag lam
Phem dei pal du bar wei trinlay chen
Sam phel wang gi gyal poi zhal tem sol
(Ngawang Kunga, linha de Khön, divino, / Benefício e alegria de todos os seres / Dono do grande e secreto caminho / Benfeitor grande Rei, viva longamente!)
S. S. CHOBGAI RINPOCHÊ:
PALDEN NGAK KI WANG POI RING LUK CHOK / KYEN RAP ZANG PO TRUL MEY LEK TOK TEY / LEK SHEY ZHUNG LUK GYATSO PEL WA LA / TSUNG MEY PAL DEN LA MA ZHAP TEM SOL: (Suprema linha histórica de Manjushri / Tem a excelente Realização e a perfeita Sabedoria / Para a difusão do oceano da linhagem excelente / Incomparável Guru, rogamos que viva longamente!)
LUDHING KHEN RINPOCHE: Jam pel pa woi pob pei terchen tsog / Yang chen ga me chig tu pung pei chi / Tem pei chi nor si mun drung jin pa'i / Teg chen cho kyi nyima tso zhay sol (Acumulação dos grandes tesouros de Manjushri / Gracioso despertar da primaveril Sarasvati / Tesouro do Ensino que liberta com sua luz / Sol do Dharma mahayana, viva longamente!)
JETSUN KUSHO: Chime tshay lha gya tsho'i jin lap kyi / Ö sel lha rik dei chen pel Ter wa / Rik dzin nga kyi trin lei rab jam la / Wang jor dakii tso mop tso zhay söl:
(Primeira entre as Dakinis, viva muito / Pela bênção dos Deuses imortais! / E sempre rica de infinitas obras / Conceda sobre nós o esplendor das grandes bênçãos / Que gozam os deuses da clara luz!)
LONGA VIDA DE TODOS OS LAMAS: PENDEI JUNG WEI NEY CHIK PO / TAN PA YUN RING NAY PA TANG / TEM PA DZIN PA KYEI PU NAM / KUTSEII GYAL TSEN TEM GYUR CHIG (Rezando pela saúde de nossos mestres / Rezando por sua longa vida / Suplicamos que suas obras cresçam / E que nunca nos separemos!) Que suas vidas firmes como montanhas! / Que estandartizem os ensinamentos como grandes estrelas! / Que sua fama e sua glória se divulguem no espaço do Universo! / E que através de suas grandes obras / Todos nós sejamos felizes!
DEDICATÓRIA
JAMPEL PAAWÖ JITAR KHYEN PA DANG/ KUNTU SANGPO DE YANG DE SHIN TE/ DEDAG KUNGYI JE SU DAG LOB CHING/ GEWA DI DAG TAM CHE RAB TU NGO: De qualquer forma Samantábadra e o valente Manjushri sabem como transferir os méritos fazendo com que eu dedique todas as minhas virtudes do mesmo modo para que venha a poder trabalhar como eles!
DÜ SUM SHEG PEI GYAL WA TAM CHE KYI/ NGO WA GANG LA CHOG TU NGAG PA DE/ DAG GYI GE WEI TSA WA DI KUN KYANG/ SANGPO CHÖ CHIR RAB TU NGO WAR GYI:
De forma que todos possam compartilhar da boa fortuna, transformo todas estas raízes de virtude através de quaisquer meios de compartilhar o mérito como os Buddhas dos três tempos aprovam.
REZA ÀS 21 TARAS
1 Om jetsumma
pag-ma dreul-ma-la chang-tse-lo
Chag-tseI Dreul-ma nyur-ma pa-mo
Chen-nyl kye-chig lhok-dang dra-ma
Jig-ten sum-gom chu-ki shel-gyi
Ke-sar je-wa leni jung-ma
2 Chag-tsel tön-ke dawa kün-tu
Gang-wa ga-ni tseg-pe shel-ma
Kar-ma tong-tag tsog-pa nam-kyi
Rab-Lu che-we o-rab bar-ma
3Chag-tsel ser-ngo chu-nie tye-tyii
Pe-me chag-ni nam-par gye-ma
Jin-pa tsün-du ka-tub shi-wa
So-pa sum-ten chõ-yul nyi-ma
4Changtsel de-shin sheg-pe tsug-tor
Ta-ye nam-par gyel-wa cho-ma
Ma-lu pa-rol chin-pa tob-pe
Gyel-we se-tyi shin-tu ten-ma
5 Chag-tsel Tuttara Hung ji-ge
do-dam cho-dang nan-ka gang-ma
Jig-ten dün-pe shab-kyi nen-te
Lü-pa me-par guk-par nü-ma
6Chay-tsel gya-chen me-lha tsang-pa
Lung-lha na-tsog wang-chuk chö-ma
Jung-po ro-lang ti-sa nam-dang
Nu-Jing tsog-kyi dün-ne to-ma
7Changtsel trad-che chadong Phatkyi
Pa-rol tul-kor rab-tu jom-ma
Ye-kum yon-kyang shab-kyi nen-te
Me-bar tuk-pa shin-tu bar-ma
8 Chang-tsel ture Jig-pa chen-po
Du-kyi pa-wo nam-par jom-ma
Chu-kye shel-ni to-nyer den-dze
Da-wo tam-che ma-lu soma
9Changtsel konchog sumtson chag-gye
Sor-mo tug-kar nam-par gyen-ma
Ma-lu chog-kyi kor-lo gyen-pei
Rang-gyi o-kyi tsog-nam tug-ma
10 Chang-tsel rab-tu ga-wa ji-pe
U-gyen o-kyi ting-wa pel-ma
She-pa rab-she Tuttara-yi
Du-dang jig-ten wang-du dze-ma
11Chag-tsel sa-shi kyon-we tsog-nam
Tam-che gyu-par nu-ma nyi-ma
To-nyer yo-we yi-ge Hung-kyi
Pong-pa tam-che nam-par drül-ma
12 Chang-tsel da-we dum-bu u-gyen
Gyen-pa tam-che shing-tu barma
Rel-pe to-na o-pa me-le
Tag-par shin-tu o-rab dze-ma
13 Chang-tsel kel-pe ta-me me-tar
Bar-we ting-we u-na ne-ma
Ye-kyang yön-kum kun-ne kor-gye
Da-yi pung-nyi nam-par jom-ma
14 Chag-tsel sa-shi nyo-la chag-gi
Til-gyi nün-ching shab-gyi dung-ma
To-nyen chen-dze yik-ge Hung-ki
Rim-pa dün-po nam-ni gem-ma
15 Chang-tsel de-ma ge-ma shi-ma
Nya-nyen de-shi cho-yul nyi-ma
So-ha Om-dang yang-dag den-pe
Dig-pa Chen-po jom-pa nyi-ma
16 Chang-tsel kun-ne kor-rab ga-we
Dra-ye lu-ni nam-par gem-ma
yig-ge chu-pe ngag-ni ko-pe
Rik-pa Hung-le dreul-ma nyi-ma
17 Chang-tsel Tu-re za-ni dab-pe
Hung-gi nam-pe sa-bon nyi-ma
Ri-rab man-da-ra dang big-je
Jig ten sum-nam yo-wa nyi-ma
18 Chag-tsel lha-yi tsog-yi nam-pe
ri-dag tag-chen chag-na nam-pa
Ta-ra nyi-jo Phat-kyi yi-ge
Dug-nam ma-lu par-ni sel-ma
19Changtsel lha-yi tsog-nam gyel-po
Lha-dang mi-an chi-yi ten-ma
Kun-ne go-cha ga-we ji-kyi
tso-dang mi-lam nyen-pa sel-ma
20 Chang-tsel nyi-ma da-wa gye-pe
chen-nyi po-la ö-rab sel-ma
Ha-ra nyi-jö Tu-tta-ra-yi
Shin-tu dak-po rim-ne sel-ma
21 Chang-tsel de-nyi sum-nam kö-pe
Si-we Lu-dang yang-dag den-ma
Dön-dang ro-lang nö-jin tsog-nam
Jom-pa Tu-re rab-chog nyi-ma
Tsa-we ngak-kyi tö-pa di-dang
Chang-tsel wa-ni nyi-shu tsa-chig
Prece das vinte e uma Tares em português:
OM! JETSUNMA! PROSTERNAÇÕES À NOBRE TARE!
1. Prosternações à Nobre, que é rápida e corajosa; cujos olhos brilham e que nasce face-lótus do Senhor dos Três Mundos;
2. Prosternações a Ela, cuja luminosa face brilha com a luz de cem mil luas cheias de Outono, brilhante constelação de mil estrelas;
3. Prosternações para quem segura o lótus azul que purifica os três venenos e possui infinitas qualidades de doação, diligência, ética, paciência, meditação e paz;
4. Prosternações à Unisha dos Tatághatas, que conquista ilimitáveis vitórias e é servida pelos filhos dos conquistadores que atingiram as perfeições;
5. Prosternações a Ela, cujas letras TUTTARE e HUM, com sua luz poderosa, preenchem os sete mundos, beneficiando os seres;
6. Prosternações a Ela que é louvada por Shakra, Agni, Brahma, Vayu e Ishvara; em frente à qual assembléia de demônios, zombies, gandharvas e yákshas oferecem preces;
7. Prosternações a quem destrói o mágico poderes dos outros com os sons TRAT e PHÊT, pressionando com o pé direito curvado e o esquerdo estendido, brilhando com a luz flamejante do fogo;
8. Prosternações a Ture, a terrível, que conquista a totalidade dos ferozes demônios, cuja face-lótus em disposição irada mata os inimigos todos;
9. Prosternações a Ela, a mão esquerda posta no coração, no gesto que simboliza as Três Jóias, as palmas adornadas com a Roda Universal, radiação que conquista turbulências e obstáculos;
10. Prosternações à grande jubilosa, sobre cuja cabeça o rosário de coruscantes luzes; e rindo-se, rindo-se fortemente controla os demônios e o mundo com TUTTARA;
11. Prosternações a Ela, que tem o poder de subordinar a inteira assembléia dos protetores da terra; e resgata completamente os destituídos com o irado movimento da letra HUM;
12. Prosternações a quem tem a lua crescente como ornamento na cabeça e brilha com vários outros adereços, sobre cujo coque dos cabelos está Amitabha de onde partem contínuas luzes;
13. Prosternações a Ela, dentro de guirlanda qual no fogo do fim dos mundos, com isso dominando o exército sitiante dos inimigos da felicidade, com a perna direita estendida e a perna esquerda dobrada;
14. Prosternações a Ela, cuja mão esquerda em mudra ameaçador golpeia a terra de modo irado, com a letra HUNG abrandando os sete tipos de seres;
15. Prosternações a Ela, abençoada, virtuosa, serena; seu campo de prática é o calmo Nirvana, possuidora de SVAHA e OM, destruindo as grandes ações prejudiciais;
16. Prosternações a Ela, que destrói os inimigos sitiantes da felicidade, que libera com a formulação do mantra de dez letras e HUNG;
17. Prosternações a Ela, TURE, que bate o pé com a sílaba HUNG, sacudindo o monte Mandara, Vindhya e os três mundos;
18. Prosternações a Ela, que segura a lebre-marcada lua, assumindo a forma do lago das deusas; no refrigério da lua os três venenos são purificados quando pronuncia duas TARAS e a letra PHÊT;
19. Prosternações a Ela, servida pelo rei dos deuses, pelos deuses, pelos homens e por todos; dissolve as brigas e maus sonhos com a armadura encantadora e brilhante;
20. Prosternações a Ela, cujos dois olhos - o sol e a lua - iluminam com raios que removem as piores doenças, proferindo uma vez TUTTARA e duas vezes HARA;
21. Prosternações a Ela, que possui a força tranqüila das três jóias, destrói os maus espíritos e a caminhante morte... TURE, a excelente senhora!
Esta é prática do mantra-raiz
Com vinte-e-uma prosternações.
sábado, 22 de novembro de 2008
CONVITE
IMPORTANTE CONVITE de SAKYA KUN KHIAB CHO LING
Dias 5 e 12 às 19 horas de dezembro próximos estaremos realizando Práticas de Tara Verde no Rio de Janeiro, Largo do Machado, Rua Gago Coutinho, 37A.
A cerimônia está aberta a todos, é gratuita, ofereceremos o texto e estaremos rezando juntos pela saúde e longa vida de SUA SANTIDADE DALAI LAMA, de nossos amados Gurus, familiares e de nós mesmos. Informações com Rogel (021-93376173).
Localização: Ao lado do Metrô, no Largo do Machado, para quem olha a Igreja, a rua está à direita. Na parte de baixo funciona um sebo de livros e discos do nosso amigo Eduardo, portanto pode vir um pouco antes para garimpar.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
PRÁTICA DE TARA VERDE
PRÁTICA DE TARA VERDE E AS VINTE E UMA TARAS
REFÚGIO E GERAÇÃO DE BODHICHITTA:
Sang-gye chö-dang tsok-kyi chok-nam-la
Jang-chub bar-du dag-ni kyab-su-chi
Dag-gyi jin-sog gyi-pe di-dak-gyi
Dro-la pen-chir sang-gye drup-par-shog
Eu me refugio, ate alcançar a iluminação, no Buda, no Dharma e na Assembléia Suprema. Que, pelos méritos alcançados com a prática da Generosidade e das outras Perfeições, eu possa atingir rapidamente o estado de Buda para o benefício de todos os seres sencientes.
OS QUATRO PENSAMENTOS INCOMENSURÁVEIS:
Possam todos os seres possuir a felicidade e suas causas. Possam todos permanecer livres do sofrimento e suas causas. Possam todos permanecer inseparáveis do êxtase e livres da dor. Possam todos viver em equanimidade livres da parcialidade do apego e do ódio.
CONSAGRAÇÃO DO LOCAL:
Que todos os reinos onde se encontrem os seres sencientes sejam purificados e isentos de espinhos e impurezas e que possam ser transformados na natureza flexível e suave do lápis lázuli tão suave quanto a palma da mão de uma criança.
OFERECIMENTO:
Que o reino do espaço, em sua integralidade, seja preenchido com as oferendas de deuses e homens, tanto as oferecidas fisicamente quanto as visualizadas, juntamente com as nuvens de oferecimentos de Samantabadra.
BENÇÃO DAS OFERENDAS:
Om na-mo ba-ga wa-têh
Ben-Zá sa-rá pra-ma da-nê
tá-ga-tá-ya ar-ha-tê
Sam-yák sam-bu-da-yá
Tê-ya-thá
Om ben-zê ben-zê
mahá ben-zê
Ma-há te-zá ben-zé
mahá vidyiá benzê
Mahá bodhicittha benzê
Mahá bo dhi
Men da pa sam
kar má benzê
sar vá kar má avaranê
bishô daná benzê
soha
ORAÇÃO PARA AS OFERENDAS
Que minhas oferendas venhan a ser iguais a estas, devido à força da verdade das três jóias (Buda, Dharma e Sangha), as bênçãos de todos os Lamas e Bodhisattvas, a energia espiritual e o imaculado e inconcebível dharmadhatu.
INVOCAÇAO A TARA VERDE E AS VINTE E UMA TARAS:
Po-ta-la-yi ne-chog-ne
Tam-yig Jang-gü le-tung-shing
O-peg me-kyi u-la-gyen
Dhu-sum sang-gye tin-le-ma
Dreul-ma khor-che shog-su-seul
Da suprema terra do Potala, ó Mãe Tara, nascida da sílaba semente de cor verde TAM, executora das ações de todos os Buddhas dos três tempos, adornada com o Buddha Amitabha no alto de sua cabeça, eu suplico que venha, juntamente com toda sua assembléia, preencher o espaço diante de mim.
HOMENAGEM A TARA:
Lha-dang
la-min
tcho-pen-gyi
Shab-tyi pe-mo latu-de
Phong-pa kun-le dreul-dze-ma
Dreul-ma yum-la Chang-tsel-lo
Com suas coroas os deuses e semi-deuses se inclinam diante de seus pés de lótus. Para a Mãe Tara, libertadora de todos os medos, eu me prosterno.
ORAÇÃO DOS SETE RAMOS
Com a mente pura eu me prosterno diante da Veneralíssima Tare e diante de todos os Buddhas e Bidhissatvas que habitam os três tempos e as dez direções.
Faço oferecimentos materiais e mentais de flores, incenso, luzes, perfumes, comida e música e imploro à assembléia de Tares que os aceite.
Reconheço, confesso e profundamente me arrependo de todas as faltas que tenha cometido desde os tempos imemoriais até agora tanto as dez ações não-virtuosas quanto os cinco crimes hediondos dominado pelos fatores perturbadores da mente.
Regozijo-me pelos extraordinários méritos e virttudes acumulados desde os três tempos pelos Iluminados Srávakas, Pratchecabuddhas e bodissátuas e pelos seres extraordinários.
Rogo a Tara que ponha em movimento a Roda dos Três Veículos de Dharma o grande, o médio e o pequeno de acordo com as tendências, aptidões e capacidade mental de todos os seres sencientes.
Peço a Tara que não entre no Nirvana até que cesse o Samsara velando com compaixão por todos os seres submersos nesse oceano de sofrimento.
Que todos os méritos que por ventura tenha acumulado tornem-se causa para minha iluminação a fim de que eu possa me converter no grande libertador de todos os seres.
ORAÇÃO DAS 21 TARES [pronúncia tibetana]
1. Om jetsumma pag-ma dreul-ma-la chang-tse-lo
Chag-tseI Dreul-ma nyur-ma pa-mo
Chen-nyl kye-chig lhok-dang dra-ma
Jig-ten sum-gom chu-ki shel-gyi
Ke-sar je-wa leni jung-ma
2. Chag-tsel tön-ke dawa kün-tu
Gang-wa ga-ni tseg-pe shel-ma
Kar-ma tong-tag tsog-pa nam-kyi
Rab-Lu che-we o-rab bar-ma
3. Chag-tsel ser-ngo chu-nie tye-tyii
Pe-me chag-ni nam-par gye-ma
Jin-pa tsün-du ka-tub shi-wa
So-pa sum-ten chõ-yul nyi-ma
4.Chang-tsel de-shin sheg-pe tsug-tor
Ta-ye nam-par gyel-wa cho-ma
Ma-lu pa-rol chin-pa tob-pe
Gyel-we se-tyi shin-tu ten-ma
5. Chag-tsel Tuttara Hung ji-ge
do-dam cho-dang nan-ka gang-ma
Jig-ten dün-pe shab-kyi nen-te
Lü-pa me-par guk-par nü-ma
6. Chay-tsel gya-chen me-lha tsang-pa
Lung-lha na-tsog wang-chuk chö-ma
Jung-po ro-lang ti-sa nam-dang
Nu-Jing tsog-kyi dün-ne to-ma
7. Chang-tsel trad-che cha-dong Phat-kyi
Pa-rol tul-kor rab-tu jom-ma
Ye-kum yon-kyang shab-kyi nen-te
Me-bar tuk-pa shin-tu bar-ma
8. Chang-tsel ture Jig-pa chen-po
Du-kyi pa-wo nam-par jom-ma
Chu-kye shel-ni to-nyer den-dze
Da-wo tam-che ma-lu soma
9. Chang-tsel kon-chog sum-tson chag-gye
Sor-mo tug-kar nam-par gyen-ma
Ma-lu chog-kyi kor-lo gyen-pei
Rang-gyi o-kyi tsog-nam tug-ma
10. Chang-tsel rab-tu ga-wa ji-pe
U-gyen o-kyi ting-wa pel-ma
She-pa rab-she Tuttara-yi
Du-dang jig-ten wang-du dze-ma
11. Chag-tsel sa-shi kyon-we tsog-nam
Tam-che gyu-par nu-ma nyi-ma
To-nyer yo-we yi-ge Hung-kyi
Pong-pa tam-che nam-par drül-ma
12. Chang-tsel da-we dum-bu u-gyen
Gyen-pa tam-che shing-tu barma
Rel-pe to-na o-pa me-le
Tag-par shin-tu o-rab dze-ma
13. Chang-tsel kel-pe ta-me me-tar
Bar-we ting-we u-na ne-ma
Ye-kyang yön-kum kun-ne kor-gye
Da-yi pung-nyi nam-par jom-ma
14. Chag-tsel sa-shi nyo-la chag-gi
Til-gyi nün-ching shab-gyi dung-ma
To-nyen chen-dze yik-ge Hung-ki
Rim-pa dün-po nam-ni gem-ma
15. Chang-tsel de-ma ge-ma shi-ma
Nya-nyen de-shi cho-yul nyi-ma
So-ha Om-dang yang-dag den-pe
Dig-pa Chen-po jom-pa nyi-ma
16. Chang-tsel kun-ne kor-rab ga-we
Dra-ye lu-ni nam-par gem-ma
yig-ge chu-pe ngag-ni ko-pe
Rik-pa Hung-le dreul-ma nyi-ma
17. Chang-tsel Tu-re za-ni dab-pe
Hung-gi nam-pe sa-bon nyi-ma
Ri-rab man-da-ra dang big-je
Jig ten sum-nam yo-wa nyi-ma
18. Chag-tsel lha-yi tsog-yi nam-pe
ri-dag tag-chen chag-na nam-pa
Ta-ra nyi-jo Phat-kyi yi-ge
Dug-nam ma-lu par-ni sel-ma
19. Chang-tsel lha-yi tsog-nam gyel-po
Lha-dang mi-an chi-yi ten-ma
Kun-ne go-cha ga-we ji-kyi
tso-dang mi-lam nyen-pa sel-ma
20. Chang-tsel nyi-ma da-wa gye-pe
chen-nyi po-la ö-rab sel-ma
Ha-ra nyi-jö Tu-tta-ra-yi
Shin-tu dak-po rim-ne sel-ma
21. Chang-tsel de-nyi sum-nam kö-pe
Si-we Lu-dang yang-dag den-ma
Dön-dang ro-lang nö-jin tsog-nam
Jom-pa Tu-re rab-chog nyi-ma
Tsa-we ngak-kyi tö-pa di-dang
Chang-tsel wa-ni nyi-shu tsa-chig
ORAÇÃO DAS 21 TARES [em português]
OM! JETSUNMA! PROSTERNAÇÕES À NOBRE TARE!
Prosternações à Nobre, que é rápida e corajosa; cujos olhos brilham e que nasce face-lótus do Senhor dos
Três Mundos;
Prosternações a Ela, cuja luminosa face brilha com a luz de cem mil luas cheias de Outono, brilhante constelação
de mil estrelas;
Prosternações para quem segura o lótus azul que purifica os três venenos e possui infinitas qualidades de doação,
diligência, ética, paciência, meditação e paz;
Prosternações à Unisha dos Tatághatas, que conquista ilimitáveis vitórias e é servida pelos filhos dos
conquistadores que atingiram as perfeições;
Prosternações a Ela, cujas letras TUTTARE e HUM, com sua luz poderosa, preenchem os sete mundos,
beneficiando os seres;
Prosternações a Ela que é louvada por Shakra, Agni, Brahma, Vayu e Ishvara; em frente à qual assembléia de
demônios, zombies, gandharvas e yákshas oferecem preces;
Prosternações a quem destrói o mágico poderes dos outros com os sons TRAT e PHÊT, pressionando com o
pé direito curvado e o esquerdo estendido, brilhando com a luz flamejante do fogo;
Prosternações a Ture, a terrível, que conquista a totalidade dos ferozes demônios, cuja face-lótus em disposição
irada mata os inimigos todos;
Prosternações a Ela, a mão esquerda posta no coração, no gesto que simboliza as Três Jóias, as palmas
adornadas com a Roda Universal, radiação que conquista turbulências e obstáculos;
Prosternações à grande jubilosa, sobre cuja cabeça o rosário de coruscantes luzes; e rindo-se, rindo-se
fortemente controla os demônios e o mundo com TUTTARA;
Prosternações a Ela, que tem o poder de subordinar a inteira assembléia dos protetores da terra; e resgata
completamente os destituídos com o irado movimento da letra HUM;
Prosternações a quem tem a lua crescente como ornamento na cabeça e brilha com vários outros adereços,
sobre cujo coque dos cabelos está Amitabha de onde partem contínuas luzes;
Prosternações a Ela, dentro de guirlanda qual no fogo do fim dos mundos, com isso dominando o exército
sitiante dos inimigos da felicidade, com a perna direita estendida e a perna esquerda dobrada;
Prosternações a Ela, cuja mão esquerda em mudra ameaçador golpeia a terra de modo irado, com a letra
HUNG abrandando os sete tipos de seres;
Prosternações a Ela, abençoada, virtuosa, serena; seu campo de prática é o calmo Nirvana, possuidora de
SVAHA e OM, destruindo as grandes ações prejudiciais;
Prosternações a Ela, que destrói os inimigos sitiantes da felicidade, que libera com a formulação do mantra de
dez letras e HUNG;
Prosternações a Ela, TURE, que bate o pé com a sílaba HUNG, sacudindo o monte Mandara, Vindhya e os
três mundos;
Prosternações a Ela, que segura a lebre-marcada lua, assumindo a forma do lago das deusas; no refrigério da lua
os três venenos são purificados quando pronuncia duas TARAS e a letra PHÊT;
Prosternações a Ela, servida pelo rei dos deuses, pelos deuses, pelos homens e por todos; dissolve as brigas e
maus sonhos com a armadura encantadora e brilhante;
Prosternações a Ela, cujos dois olhos - o sol e a lua - iluminam com raios que removem as piores doenças,
proferindo uma vez TUTTARA e duas vezes HARA;
Prosternações a Ela, que possui a força tranqüila das três jóias, destrói os maus espíritos e a caminhante morte... TURE, a excelente senhora!
Esta é prática do mantra-raiz
Com vinte-e-uma prosternações.
RECITAÇÃO DO MANTRA:
OM TARE TUTTARE TURE SOHA
ORAÇÃO DOS BENEFÍCIOS DESTA PRÁTICA:
Para a sábia pessoa que recitar estas estrofes quando acorda de madrugada ou à noite com grande devoção à deidade, relembrando-se de suas preces, Jetsun Tara lhe garante a total ausência de medo, ela pacifica todas as suas ações corruptas, e destrói todos os destinos inferiores: setenta milhões de bhagaváts vão iniciá-la para que então atinja a budeidade. Se acontecer de ter comido ou bebido um veneno mortal, animal ou vegetal, pela lembrança dessas estrofes isto será plenamente nulificado; a pessoa estará a salvo de todos os espíritos de sofrimento, döns, ou venenos, ou doenças; e praticando para si, ou praticando para outrem também. Praticando estas estrofes claramente, duas, três, sete vezes, se desejar filhos os terá, se desejar riqueza a conseguirá, obtendo tudo que ela desejar, nenhum obstáculo haverá para prejudicá-la.
SÚPLICA:
Oh Venerável Mãe compassiva e conquistadora
Que eu e todos os seres sem exceção possamos ser pacificados dos obscurecimentos e que sejam completadas as duas acumulações.
Por favor nos ajude a obter o perfeito estado de Buddha.
E que até alcançar este estado possamos desfrutar da felicidade superior como deuses e humanos durante nossas próximas vidas.
Que estejamos livres de obstáculos de demônios, bloqueios, doenças contagiosas, morte prematura, pesadelos e sinais desfavoráveis além dos grandes perigos aterrorizantes que sem dúvida prejudicam a realização do estado onisciente.
Faça por favor que obtenhamos a imensa meta da auspiciosidade perfeita, êxtase e bondade dos seres ordinários e dos árias que transcenderam o samsara.
Por favor faça com que desenvolvamos o entusiasmo na prática e que se solidifique o Santo Dharma, obtendo a visão de seu supremo rosto
Que compreendamos a vacuidade, Que alcancemos a suprema mente de Iluminação , Que tudo isso se desenvolva como a lua crescente
É possível renascer de um sagrado e belo lótus na delícia da mandala vitoriosa . Que eu possa fazer o mesmo como confirma a profecia do Conquistador Amithaba
Ó deusa para quem eu apelei durante todas as minhas vidas, princípio ativo de todos os seres iluminados que estão nos três tempos ó deusa verde-esmeralda, uma face, dois braços, rápida, corajosa, materna, tem na mão uma flor de lótus - que signos auspiciosos nasçam!
Que nós nos tornemos como você com um corpo idêntico ao seu com o mesmo tempo de vida na terra e com as excelentes e supremas marcas.
Pela força de confiar em você, onde nós nos encontremos, e por recitar-lhe orações de louvor, são pacificadas todas as enfermidades todas as misérias
Por favor proteja-nos para que tudo seja auspicioso e que o Dharma se desenvolva!
DEDICATÓRIA
Do mesmo modo que a Mãe conquistadora
alcançou sua terra pura
que todos os seres sem exceção
possam renascer em seu paraíso
pelo poder a virtude acumulada
desde o tempo sem princípio.
Pelo poder da virtude acumulada
praticando o ioga de Tare
que eu logo alcance o estado de Ária Tare
e conduza todos os seres migratórios
a este estado.
VERSOS AUSPICIOSOS
Tendo eliminado as falhas da ação do corpo
você possui os maiores e melhores sinais.
Tendo eliminado as falhas da ação da fala
sua voz é tão maravilhosa como à do pássaro kala
Tendo eliminado as falhas da ação da mente
você poder ver tudo de modo onisciente.
Oh magnífica Mãe! Que tudo seja auspicioso!
PUJA DE TARA DE QUATRO MANDALAS
A LAMPADA QUE ILUMINA A PRATICA DO RITUAL DE QUATRO MANDALAS DE TARA
PRELIMINARES
Eu me prosterno para a abençoada, reverenciada, nosso constante e único
refúgio, cujo nome, lembrado e mantido, confere os comuns e extraordinários síddhis. Compus este ritual para agradá-la. Você que deseja executar o Ritual de Tara de Quatro Mandalas deve preparar no centro de um quarto limpo, um santuário coberto apropriadamente de fileiras, sobre o qual esteja presente a imagem de Jetsun Tara. Coloque em frente da imagem quatro mandalas, cada uma com sete montes de arroz. Se você não tem quatro mandalas, use uma única mandala em quatro oferecimentos repetidos. Disponha de quatro tormas no santuário (ou mesmo uma única torma), ao longo das quais quatro tijelinhas de água, quatro incensos não acesos em oferecimentos, quatro lâmpadas sem fogo, e quatro oferecimentos de alimento. Alternativamente você deve ir suprindo com adições aos oferecimentos isolados de cada item quando o ritual assim o puja. (Comece suplicando pela força do refúgio:)Mui glorioso e precioso guru raiz, a magna jóia sentada sobre um lótus na coroa de minha cabeça, do fundo de sua grande compaixão ponha os olhos sobre mim e me conceda os siddhis de corpo, palavra e mente!
SÚPLICA AOS GURUS DA LINHAGEM DO RITUAL DE QUATRO MANDALAS DE JETSUN TARA
Para Jetsün Tara, que concede rapidamente os siddhis; para o glorioso Atisha, única deidade da terra das neves; para Jina Dron, emanação de Avalokitesvara eu suplico me concedam os comuns e os extraordinários síddhis! Para o glorioso Gonpawa, que demonstrava grande respeito por seu guru; para Zhangton Kamawa, protetor dos seres; para o mestre Lumpawa,
tesouro de compaixão eu suplico me concedam os comuns e os
extraordinários siddhís! Para Chumikpa, sol dos ensinamentos Kadampa; para Senge Kyab, que meditou grandiosamente sobre o Buddha; para o mestre Konchog Drag, o senhor do discurso, eu suplico me concedam os comuns e os extraordinários siddhis! Para Dewa Pal, que domina o desempenho da ioga numa única sessão; para o veneravel Dragpa Shonnu, que proferiu as quatro injunções; para Sonan Drag, onisciente abade eu suplico me concedam os comuns e os extraordinários siddhis! Para Sonam Gyaltsen, sem igual nos três reinos; para o mantradhara Sungpal, o senhor do poder; para o venerável Palden Tsultrim, excelente irmão de coração eu suplico me concedam os comuns e extraordinários síddhis! Para o venerável Ngorchen, profetizado pelo Jina; para Rinchen Chogdrub, extremamente sábio; para Shakya Tondrub, o segundo onisciente eu suplico me concedamos comuns e extraordinários siddhis! Para Künga Legdrub, o real Manjusri; Sheu Lotsawa, falante em duas línguas; para Ngawang Chogleg Dorje, de coração bondoso eu suplico me concedam os comuns e os extraordinários siddhis! Para o mahasattva Khyenrab Tendzin Sang; para o glorioso Khyenrab Jampa, mestre dos seres; para Küngaa Lhundrub, grande Vajradhara eu suplico me
concedam os comuns e os extraordinários siddhis! Para Küngaa Legpei Jungne, senhor do discurso; para o venerável Dongag Chbpel, iluminador do ensinamento; para Rabjam Phuntsog, seu irmão do coração eu suplico me concedam os comuns e os extraordinários siddhis! Para Ngawang Sherab, o melhor entre os siddhas; para o venerável Ngawang Kalsang, guiado pelos divinos; para o sagrado e bondoso guru raiz eu suplico me concedam os comuns e os extraordinários siddhis! Pelo poder desta súplica de acordo com este ritual garantam-me as suas bênçãos para que as hostes de döns, enfermidades e prejuízos sejam pacificadas e que quaisquer dos siddhis comuns e extraordinários rapidamente sem esforço realizados! Através de todos os nascimentos que eu nunca esteja separado de um guru perfeito e assim goze do esplendor do dharma; e pelo aperfeiçoamento das virtudes do caminho e dos bhumis que rapidamente atinja o estado de Vajradhara! Pelo poder de estar rezando e suplicando a vós, nos lugares onde viver, que eu e os outros estejam livres de doenças, de pobreza e lutas; que dharma e auspiciosidades estejam sempre em aumento!(Esta suplica para a linhagem do ritual de quatro mandalas de Tara foi composta no palacio Tashi Chöde pelo mendicante Künga Lhundrub em res-posta ao pedido do senhor da fala Ngawang Tenphel.)
PURIFICAÇÃO DOS OFERECIMENTOS
OM VAJRA AMRTA HUM PHET OM SVABHAVA SUDDHAH SARVA DHARMÂH SVABHAVA SUDDHÔ HAM (OM! Vajra Nectar HUM PHET! OM! Todos os dharmas sao puros por natureza; eu sou de natureza pura!)
Da vacuidade aparece o bijas OM, do qual nasce um vasto vaso feito de jóias dentro do qual o OM se dissolve para manifestar os implementos de oferecimento, substancias celestiais que preenchem o céu. (Para abençoar os oferecimentos recite esses mantras enquanto gestualiza os apropriados mudras:)OM VAJRA ARGHAM AH HUM / OM VAJRA PADYAM AH HUM / OM VAJRA PUPE AH HUM / OM VAJRA DHUPE AH HUM / OM VAJRA ALOKE AH HUM / OM VAJRA GHANDE AH HUM
OM VAJRA NAIVEDYE AH HUM / OM VAJRA CHABTA AH HUM
(Para abençoar o santuário recite o seguinte mantra enquanto faz soar um
pequeno címbalo [tingshag]:)OM VAJRÀ DHARMÀ RANITA PRARANITA SAMPRARANITA SARVÀ BUDDHA KSETRA PRACALITÊ PRAJNAPARAMITA NADÀ SVABHAVE VAJRÀ DHARMÀ SRIDAYA SANTOSSANI HUM HUM HUM H0H HOH HOH A KHAM SVAHA (OM, o som do vajra dharma, o badalar, o ressoar que estremece todos os reinas de buddha, a ipseidade do troar da perfeição da sabedoria delicia nossos corações com o vajra dharma! HUM HUM HUM HOH HOH HOH SVAHA!) REFÚGIO E BODHICITTANo Buda, Dharma e na Nobre Sangha nós tomamos refúgio até a iluminação. Através da dana e das outras paramitas, possamos tornar-nos iluminados para o bem de todos os seres (Recite três vezes.)
OFERECIMENTO DA PRIMEIRA MANDALA
(Para a assembléia geral das fontes de refúgio)Raios de luzes saem de meu coraçao para chamar os gurus, jinas e seus filhos. (Visualize que uma luz azul emanando do HUM dentro de seu coração preenche e purifica o seu ser; um raio de luz de dentro de seu nariz direito apela para todos os Buddhas e Bodhisatvas que subitamente aparecem adiante como um flash de relâmpago. Recite o seguinte mantra enquanto gestualiza o mudra de chamamento:)OM VAJRÀ SAMAJÀH(Recite os versos de prosternação seguintes:)A corporalidade unificando todos os Buddhas, a essência dos portadores do vajra - eu me prosterno para os gurus. O protetor que possui grande compaixão, o onisciente mestre, o fundamento do oceano de mérito e de virtude - eu me prosterno para o Tathagata. Puro, causa da liberdade da paixão, virtuoso, libertador dos reinos inferiores, esta é a única, suprema e última verdade - eu me prosterno para o Dharma, que é a paz. Já liberados eles mostram o caminho da liberação plenamente dedicados à Doutrina, são sagrado campo de mérito e de virtude - eu me prosterno para a Sangha. E com total fé me curvo com tantos corpos quantos átomos há nos reinos de Buddha - eu me prosterno a todos que sãe;o dignos de respeito. (Execute o oferecimento de mandala recitando os seguintes versos enquanto gestualiza o mudra:)
OFERECIMENTO DA MANDALA DE MÉDIA EXTENSÃO
Om vajra bhumi ah hum. A plataforma do chão está completamente purificada com um fundamento de poderoso ouro. Om vajra surekê ah hum. Ao redor, um perímetro de montanhas; no centro Hum! a rainha das montanhas, Sumeru. Para o Leste Videha; para o Sul Jamdvipa; para o Oeste Godaniya; para o Norte Uttarakuru; o sol e a lua, e este esplendor de devas e humanos em abundância e plenitude; todas essas coisas eu ofereço ao glorioso, sagrado guru raiz e à linhagem de gurus, aos yidans, a assembléia de deidades da mandala, e às hostes de buddhas e bodhisattvas! Pela salvação dos seres eu vos peço aceitai por compaixao! E aceito nos garanti suas bênçãos! OM GURU TRIRATNA MANDALA PUJA MEGHA SAMUDRÀ SPHARANA SAMAYE HUM (Guru e três jóias! A mandala: a assembléia, o oceano dilatado de nuvens de oferecimentos HUM. Ofereça a mandala desta maneira). (Recite o seguinte verso uma vez:)Que os Buddhas e Bodhissátvas, possuidores de todo poder, sabedoria e compaixão, cuidem de mim com grande amor, pacifiquem todos os impedimentos e dificuldades, e produzam a realização de minha finalidade!
O OFERECIMENTO DA SEGUNDA MANDALA
(A primeira para Tara e seus atendentes)Raios de luzes emitidos de meu coração invocam da região do Sul, no Potala, a Nobre Jetsun Tara e seus atendentes.(Gestualize o mudra de chamamento e recite:)
OM VAJRÀ SAMAJÀH (OM a vajra assembléia).Da excelente região do Potala saída de uma letra verde TAM nasce TARA, coroada a sua cabeça por Amitabha. Ela é o princípio ativo dos Buddhas dos três tempos. Eu vos chamo, ó Tara, para o benefício dos seres, vinde! (Recite o seguinte mantra enquanto gestualiza o mudra de boas-vindas:) 0M PADMA KAMALAYAS TVAM (Om, aceitai esse assento de lótus) (Recite uma única vez:) As coroas dos deuses e semi-deuses se curvam para vossos pés de lótus; eu me prosterno para a Mãe Tara, a salvadora de toda pobreza.(Visualize que as deusas de oferecimento saem de seu coração para ofertar as oito oferendas a Tara). (Recite os seguintes mantras gestualizando os apropriados mudras:)OM ARYA TARE SAPARÍVARA ARGHAM PUJA AH HUM / OM ARYA TARE SAPARÍVARA PADYAM PUJA AH HUM / OM ARYA TARE SAPARÍVARA PUHPE PUJA AH HUM / OM ARYA TARE SAPARÍVARA / DHUPE PUJA AH HUM / OM ARYA TARE SAPARÍVARA ALOKE PUJA AH HUM / OM ARYA TARE SAPARÍVARA GANDHE PUJA AH HUM / OM ARYA TARE SAPARÍVARA NAVEIDE PUJA AH HUM / OM ARYA TARE SAPARÍVARA SHABTÀ PUJA AH HUM(Om Nobre Tara e atendentes, eu ofereço água para beber, água para lavar-se, flores, incenso, lâmpadas, água perfumada, alimento e música AH HUM!) (Recite enquanto toca música [sino] o seguinte:) OM VAJRÀ DHARMA RANITA PRARANITA SAMPRARANITA SARVÀ BUDDHÀ KSETRÀ PRACALITÊ PRAJNAPARAMITA NADÀ SVABHAVÊ VAJRÀ DHARMÀ SRIDAYÀ SANTOSSANI HUM HUM HUM H0H HOH HOH A KHAM SVAHA (Recite este oferecimento de mandala três vezes:) Aromatizada a terra com água e perfume e aspersão de flores, embelezada pelo monte Sumero, os quatro continentes, o sol e a lua. Por imaginar e oferecer esta mandala como um reino de buddha que todos os seres viventes venham aqui gozar deste reino puro. OM GURU TARE VAJRÀ MANDALA PUJA MEGHA SAMUDRÀ SPHARANA SAMAYÊ HUM (Om guru Tara! A vajra mandala a assembléia, o oceano dilatado de nuvens de oferecimentos HUM)(Recite a Prece das Vinte e uma manifestações de Tara DUAS VEZES).[ 1. Om jetsumma / pag-ma dreul-ma-la chang-tse-lo / Chag-tseI Dreul-ma nyur-ma pa-mo/ Chen-nyl kye-chig lhok-dang dra-ma/ Jig-ten sum-gom chu-ki shel-gyi/ Ke-sar je-wa leni jung-ma 2. Chag-tsel tön-ke dawa kün-tu / Gang-wa ga-ni tseg-pe shel-ma /Kar-ma tong-tag tsog-pa nam-kyi / Rab-tu che-we o-rab bar-ma / 3.Chag-tsel ser-ngo chu-nie tye-tyii /Pe-me chag-ni nam-par gye-ma /Jin-pa tsün-du ka-tub shi-wa /So-pa sum-ten chõ-yul nyi-ma / 4.Chang-tsel de-shin sheg-pe tsug-tor / Ta-ye nam-par gyel-wa cho-ma /Ma-lu pa-rol chin-pa tob-pe / Gyel-we se-tyi shin-tu ten-ma / 5. Chag-tsel Tuttara Hung ji-ge / do-dam cho-dang nan-ka gang-ma / Jig-ten dün-pe shab-kyi nen-te / Lü-pa me-par guk-par nü-ma / 6. Chay-tsel gya-chen me-lha tsang-pa / Lung-lha na-tsog wang-chuk chö-ma / Jung-po ro-lang ti-sa nam-dang / Nu-Jing tsog-kyi dün-ne to-ma/ 7.Chang-tsel trad-che chadong Phatkyi / Pa-rol tul-kor rab-tu jom-ma / Ye-kum yon-kyang shab-kyi nen-te / Me-bar tuk-pa shin-tu bar-ma 8. Chang-tsel ture Jig-pa chen-po / Du-kyi pa-wo nam-par jom-ma / Chu-kye shel-ni to-nyer den-dze / Da-wo tam-che ma-lu soma 9.Changtsel konchog sum-tson chag-gye / Sor-mo tug-kar nam-par gyen-ma /Ma-lu chog-kyi kor-lo gyen-pei /Rang-gyi o-kyi tsog-nam tug-ma/ 10. Chang-tsel rab-tu ga-wa ji-pe/ U-gyen o-kyi ting-wa pel-ma /She-pa rab-she Tuttara-yi / Du-dang jig-ten wang-du dze-ma 11. Chag-tsel sa-shi kyon-we tsog-nam / Tam-che gyu-par nu-ma nyi-ma / To-nyer yo-we yi-ge Hung-kyi / Pong-pa tam-che nam-par drül-ma 12. Chang-tsel da-we dum-bu u-gyen / Gyen-pa tam-che shing-tu barma / Rel-pe to-na o-pa me-le / Tag-par shin-tu o-rab dze-ma / 13. Chang-tsel kel-pe ta-me me-tar / Bar-we ting-we u-na ne-ma / Ye-kyang yön-kum kun-ne kor-gye / Da-yi pung-nyi nam-par jom-ma 14. Chag-tsel sa-shi nyo-la chag-gi / Til-gyi nün-ching shab-gyi dung-ma / To-nyen chen-dze yik-ge Hung-ki / Rim-pa dün-po nam-ni gem-ma 15. Chang-tsel de-ma ge-ma shi-ma / Nya-nyen de-shi cho-yul nyi-ma / So-ha Om-dang yang-dag den-pe / Dig-pa Chen-po jom-pa nyi-ma 16. Chang-tsel kun-ne kor-rab ga-we / Dra-ye lu-ni nam-par gem-ma / yig-ge chu-pe ngag-ni ko-pe / Rik-pa Hung-le dreul-ma nyi-ma 17. Chang-tsel Tu-re za-ni dab-pe / Hung-gi nam-pe sa-bon nyi-ma / Ri-rab man-da-ra dang big-je / Jig ten sum-nam yo-wa nyi-ma 18. Chag-tsel lha-yi tsog-yi nam-pe / ri-dag tag-chen chag-na nam-pa / Ta-ra nyi-jo Phat-kyi yi-ge / Dug-nam ma-lu par-ni sel-ma 19.Chang-tsel lha-yi tsog-nam gyel-po / Lha-dang mi-an chi-yi ten-ma / Kun-ne go-cha ga-we ji-kyi / tso-dang mi-lam nyen-pa sel-ma 20. Chang-tsel nyi-ma da-wa gye-pe / chen-nyi po-la ö-rab sel-ma / Ha-ra nyi-jö tu-tta-ra-yi / Shin-tu dak-po rim-ne sel-ma 21. Chang-tsel de-nyi sum-nam kö-pe / Si-we Lu-dang yang-dag den-ma / Dön-dang ro-lang nö-jin tsog-nam / Jom-pa Tu-re rab-chog nyi-ma / Tsa-we ngak-kyi tö-pa di-dang / Chang-tsel wa-ni nyi-shu tsa-chig. (E a seguir:) Ó deusa para quem eu apelei durante todas as minhas vidas, princípio ativo de todos os seres iluminados que estão nos três tempos, ó deusa verde-esmeralda, uma face, dois braços, rápida, corajosa, materna, tem na mão uma flor de lótus - que signos auspiciosos nasçam! (Recite uma vez:) Toda virtude, mesmo a mais leve, que eu reuni através das prosternações, oferendas, confissões, exultação, súplica e solicitação eu dedico para o alcance da perfeita, da grande iluminação! (Recite o mantra de Tara vinte e uma vezes:) OM TARE TUTTARE TURE SVAHA (Depois recite Tare vinte e uma vezes:) TARE Jetsunma, abençoada senhora compaixão, habilitai-nos a mim e a todos esses incontáveis seres a purificar as duplas obscuridades, a completar as duas acumulações e a tornar-me iluminado com rapidez. Nesse tempo abençoai-nos para que em todos os tempos de vida que tivermos possamos viver com mais alta felicidade como deuses e como humanos que todos os obstáculos que bloqueiam a onisciência desapareçam, obstáculos sejam döns ou demônios, pragas, doenças, ou a variedade de causas que ultimam a morte, maus presságios, pesadelos, e grandes aflições pessoais, ou os oito grandes medos, que todos sejam pacificados, que todos sejam nulificados! Façai-nos ver nossos objetivos espontaneamente, façai-nos mundana e transcendentemente felizes e que aumentem os auspiciosos sinais! Que realizemos nossas praticas com diligência enriquecendo o dharma, que penetremos no caminho como seus praticantes principais até que vejamos sua face perfeita! Assim como a refletida lua que nossa tendência seja do aumento da
realização de shunyata, da bodhicitta e da realidade última!
(Então reze:) Brotando de um belo, sagrado lótus no deleite da mandala de jina, que eu receba a profecia da budeidade diretamente do Buda Amitaba! (E outra vez:) Ó deusa para quem eu apelei durante todas as minhas vidas, princípio ativo de todos os seres iluminados que estão nos três tempos, ó deusa verde-esmeralda, uma face, dois braços, rápida, corajosa, materna, tem na mão uma flor de lótus, que signos auspiciosos apareçam! Eu vos peço, nobre Tara, olhai por mim! Pacificai sem exceção todas as minhas aflições pessoais, criai espontaneamente e sem nenhum esforço circunstâncias protetoras que me garantam fruir minhas aspirações!
O OFERECIMENTO DA TERCEIRA MANDALA(A segunda de três para Tara e seus atendentes) (Recite uma vez:) A coroa dos deuses e semi-deuses se curvam para vossos pés de lótus; eu me prosterno para a Mãe-Tara, a salvadora de toda pobreza.
(Visualize que as deusas de oferecimento saem de seu coração para ofertar
os oito oferendas a Tara. Recite os seguintes mantras gestualizando os
apropriados mudras:)OM ARYA TARE SAPARÍVARA ARGHAM PUJA AH HUM / OM ARYA TARE SAPARÍVARA PADYAM PUJA AH HUM / OM ARYA TARE SAPARÍVARA PUHPE PUJA AH HUM / OM ARYA TARE SAPARÍVARA DHUPE PUJA AH HUM / OM ARYA TARE SAPARÍVARA ALOKE PUJA AH HUM / OM ARYA TARE SAPARÍVARA GANDHE PUJA AH HUM / OM ARYA TARE SAPARÍVARA NAVEIDE PUJA AH HUM / OM ARYA TARE SAPARÍVARA SHABTÀ PUJA AH HUM
(Recite enquanto toca música [sino] o seguinte:)OM VAJRÀ DHARMA RANITA PRARANITA SAMPRARANITA SARVÀ BUDDHÀ KSETRÀ PRACALITÊ PRAJNAPARAMITA NADÀ SVABHAVÊ VAJRÀ DHARMÀ SRIDAYÀ SANTOSSANI HUM HUM HUM H0H HOH HOH A KHAM SVAHA (Recite este oferecimento de mandala três vezes:)Aromatizada a terra com água e perfume e aspersão de flores, embelezada pelo monte Sumero, os quatro continentes, o sol e a lua. Por imaginar e oferecer esta mandala como um reino de buddha que todos os seres viventes venham aqui gozar deste reino puro. OM GURU TARE VAJRÀ MANDALA PUJA MEGHA SAMUDRÀ SPHARANA SAMAYÊ HUM(Om guru Tara! A vajra mandala: a assembléia, o oceano dilatado de nuvensde oferecimentos HUM) (Recite as Vinte e uma preces de Tara TRÊS VEZES):[ 1. Om jetsumma / pag-ma dreul-ma-la chang-tse-lo / Chag-tseI Dreul-ma nyur-ma pa-mo/ Chen-nyl kye-chig lhok-dang dra-ma/ Jig-ten sum-gom chu-ki shel-gyi/ Ke-sar je-wa leni jung-ma 2. Chag-tsel tön-ke dawa kün-tu / Gang-wa ga-ni tseg-pe shel-ma /Kar-ma tong-tag tsog-pa nam-kyi / Rab-tu che-we o-rab bar-ma / 3.Chag-tsel ser-ngo chu-nie tye-tyii /Pe-me chag-ni nam-par gye-ma /Jin-pa tsün-du ka-tub shi-wa /So-pa sum-ten chõ-yul nyi-ma / 4.Chang-tsel de-shin sheg-pe tsug-tor / Ta-ye nam-par gyel-wa cho-ma /Ma-lu pa-rol chin-pa tob-pe / Gyel-we se-tyi shin-tu ten-ma / 5. Chag-tsel Tuttara Hung ji-ge / do-dam cho-dang nan-ka gang-ma / Jig-ten dün-pe shab-kyi nen-te / Lü-pa me-par guk-par nü-ma / 6. Chay-tsel gya-chen me-lha tsang-pa / Lung-lha na-tsog wang-chuk chö-ma / Jung-po ro-lang ti-sa nam-dang / Nu-Jing tsog-kyi dün-ne to-ma/ 7.Chang-tsel trad-che chadong Phatkyi / Pa-rol tul-kor rab-tu jom-ma Ye-kum yon-kyang shab-kyi nen-te / Me-bar tuk-pa shin-tu bar-ma 8. Chang-tsel ture Jig-pa chen-po / Du-kyi pa-wo nam-par jom-ma / Chu-kye shel-ni to-nyer den-dze / Da-wo tam-che ma-lu soma 9.Changtsel konchog sum-tson chag-gye / Sor-mo tug-kar nam-par gyen-ma /Ma-lu chog-kyi kor-lo gyen-pei /Rang-gyi o-kyi tsog-nam tug-ma/ 10. Chang-tsel rab-tu ga-wa ji-pe/ U-gyen o-kyi ting-wa pel-ma /She-pa rab-she Tuttara-yi / Du-dang jig-ten wang-du dze-ma 11. Chag-tsel sa-shi kyon-we tsog-nam / Tam-che gyu-par nu-ma nyi-ma / To-nyer yo-we yi-ge Hung-kyi / Pong-pa tam-che nam-par drül-ma 12. Chang-tsel da-we dum-bu u-gyen / Gyen-pa tam-che shing-tu barma / Rel-pe to-na o-pa me-le / Tag-par shin-tu o-rab dze-ma / 13. Chang-tsel kel-pe ta-me me-tar / Bar-we ting-we u-na ne-ma / Ye-kyang yön-kum kun-ne kor-gye / Da-yi pung-nyi nam-par jom-ma 14. Chag-tsel sa-shi nyo-la chag-gi / Til-gyi nün-ching shab-gyi dung-ma / To-nyen chen-dze yik-ge Hung-ki / Rim-pa dün-po nam-ni gem-ma 15. Chang-tsel de-ma ge-ma shi-ma / Nya-nyen de-shi cho-yul nyi-ma / So-ha Om-dang yang-dag den-pe / Dig-pa Chen-po jom-pa nyi-ma 16. Chang-tsel kun-ne kor-rab ga-we / Dra-ye lu-ni nam-par gem-ma / yig-ge chu-pe ngag-ni ko-pe / Rik-pa Hung-le dreul-ma nyi-ma 17. Chang-tsel Tu-re za-ni dab-pe / Hung-gi nam-pe sa-bon nyi-ma / Ri-rab man-da-ra dang big-je / Jig ten sum-nam yo-wa nyi-ma 18. Chag-tsel lha-yi tsog-yi nam-pe / ri-dag tag-chen chag-na nam-pa / Ta-ra nyi-jo Phat-kyi yi-ge / Dug-nam ma-lu par-ni sel-ma 19.Chang-tsel lha-yi tsog-nam gyel-po / Lha-dang mi-an chi-yi ten-ma / Kun-ne go-cha ga-we ji-kyi / tso-dang mi-lam nyen-pa sel-ma 20. Chang-tsel nyi-ma da-wa gye-pe / chen-nyi po-la ö-rab sel-ma / Ha-ra nyi-jö tu-tta-ra-yi / Shin-tu dak-po rim-ne sel-ma 21. Chang-tsel de-nyi sum-nam kö-pe / Si-we Lu-dang yang-dag den-ma / Dön-dang ro-lang nö-jin tsog-nam / Jom-pa Tu-re rab-chog nyi-ma / Tsa-we ngak-kyi tö-pa di-dang / Chang-tsel wa-ni nyi-shu tsa-chig. (Recite uma vez:) Toda a virtude, mesmo a mais leve, que eu reuni através das prosternações, oferendas, confissões, exultação, súplica e solicitação eu dedico para o alcance da perfeita, da grande iluminação! (Recite o mantra de Tara vinte e uma vezes:) OM TARE TUTTARE TURE SVAHA(Recite vinte e uma vezes:) TARE (Recite uma vez:) Eu vos peço, nobre Tara, olhai por mim! Pacificai sem exceção todas as minhas aflições pessoais, criai espontaneamente e sem nenhum esforço circunstâncias protetoras que me garantam fruir as minhas aspirações!
O OFERECECIMENTO DA QUARTA MANDALA
(A última das três para Tara e seus atendentes)(Recite uma vez:) As coroas dos deuses e semi-deuses se curvam para vossos pés de lótus; eu me prosterno para a Mae-Tara, a salvadora de toda pobreza.(Visualize que as deusas de oferecimento saem de seu coraçao para ofertar as oito oferendas a Tara. Recite os seguintes mantras, gestualizando os apropriados mudras:)(Recite os seguintes mantras gestualizando os apropriados mudras:)OM ARYA TARE SAPARÍVARA ARGHAM PUJA AH HUM OM ARYA TARE SAPARÍVARA PADYAM PUJA AH HUM OM ARYA TARE SAPARÍVARA PUHPE PUJA AH HUM OM ARYA TARE SAPARÍVARA DHUPE PUJA AH HUM OM ARYA TARE SAPARÍVARA ALOKE PUJA AH HUM OM ARYA TARE SAPARÍVARA GANDHE PUJA AH HUM OM ARYA TARE APARÍVARA NAVEIDE PUJA AH HUM OM ARYA TARE SAPARÍVARA SHABTÀ PUJA AH HUM (Om Nobre Tara e atendentes, eu ofereço água para beber, água para lavar-se, flores, incenso, lâmpadas, água perfumada, alimento e música AH HUM!)(Recite enquanto toca música [sino] o seguinte:)OM VAJRÀ DHARMA RANITA PRARANITA SAMPRARANITA SARVÀ BUDDHA KSETRÀ PRACALITÊ PRAJNAPARAMITA NADÀ SVABHAVE VAJRÀ DHARMÀ SRIDAYA SANTOSSANI HUM HUM HUM H0H HOH HOH A KHAM SVAHA(Recite este oferecimento de mandala três vezes:)Aromatizada a terra com água e perfume e aspersão de flores, embelezada pelo monte Sumero, os quatro continentes, o sol e a lua. Por imaginar e oferecer esta mandala como um reino de buddha que todos os seres viventes venham aqui gozar deste reino puro. OM GURU TARE VAJRÀ MANDALA PUJA MEGHA SAMUDRÀ SPHARANA SAMAYÊ HUM
(Om guru Tara! A vajra mandala: a assembléia, o oceano dilatado de nuvens de oferecimentos HUM)(Recite as Vinte e uma preces de Tara SETE VEZES:) [ 1. Om jetsumma / pag-ma dreul-ma-la chang-tse-lo / Chag-tseI Dreul-ma nyur-ma pa-mo/ Chen-nyl kye-chig lhok-dang dra-ma/ Jig-ten sum-gom chu-ki shel-gyi/ Ke-sar je-wa leni jung-ma 2. Chag-tsel tön-ke dawa kün-tu / Gang-wa ga-ni tseg-pe shel-ma /Kar-ma tong-tag tsog-pa nam-kyi / Rab-tu che-we o-rab bar-ma / 3.Chag-tsel ser-ngo chu-nie tye-tyii /Pe-me chag-ni nam-par gye-ma /Jin-pa tsün-du ka-tub shi-wa /So-pa sum-ten chõ-yul nyi-ma / 4.Chang-tsel de-shin sheg-pe tsug-tor / Ta-ye nam-par gyel-wa cho-ma /Ma-lu pa-rol chin-pa tob-pe / Gyel-we se-tyi shin-tu ten-ma / 5. Chag-tsel Tuttara Hung ji-ge / do-dam cho-dang nan-ka gang-ma / Jig-ten dün-pe shab-kyi nen-te / Lü-pa me-par guk-par nü-ma / 6. Chay-tsel gya-chen me-lha tsang-pa / Lung-lha na-tsog wang-chuk chö-ma / Jung-po ro-lang ti-sa nam-dang / Nu-Jing tsog-kyi dün-ne to-ma/ 7.Chang-tsel trad-che chadong Phatkyi / Pa-rol tul-kor rab-tu jom-ma / Ye-kum yon-kyang shab-kyi nen-te / Me-bar tuk-pa shin-tu bar-ma 8. Chang-tsel ture Jig-pa chen-po / Du-kyi pa-wo nam-par jom-ma / Chu-kye shel-ni to-nyer den-dze / Da-wo tam-che ma-lu soma 9.Changtsel konchog sum-tson chag-gye / Sor-mo tug-kar nam-par gyen-ma /Ma-lu chog-kyi kor-lo gyen-pei /Rang-gyi o-kyi tsog-nam tug-ma/ 10. Chang-tsel rab-tu ga-wa ji-pe/ U-gyen o-kyi ting-wa pel-ma /She-pa rab-she Tuttara-yi / Du-dang jig-ten wang-du dze-ma 11. Chag-tsel sa-shi kyon-we tsog-nam / Tam-che gyu-par nu-ma nyi-ma / To-nyer yo-we yi-ge Hung-kyi / Pong-pa tam-che nam-par drül-ma 12. Chang-tsel da-we dum-bu u-gyen / Gyen-pa tam-che shing-tu barma / Rel-pe to-na o-pa me-le / Tag-par shin-tu o-rab dze-ma / 13. Chang-tsel kel-pe ta-me me-tar / Bar-we ting-we u-na ne-ma / Ye-kyang yön-kum kun-ne kor-gye / Da-yi pung-nyi nam-par jom-ma 14. Chag-tsel sa-shi nyo-la chag-gi / Til-gyi nün-ching shab-gyi dung-ma / To-nyen chen-dze yik-ge Hung-ki / Rim-pa dün-po nam-ni gem-ma 15. Chang-tsel de-ma ge-ma shi-ma / Nya-nyen de-shi cho-yul nyi-ma / So-ha Om-dang yang-dag den-pe / Dig-pa Chen-po jom-pa nyi-ma 16. Chang-tsel kun-ne kor-rab ga-we / Dra-ye lu-ni nam-par gem-ma / yig-ge chu-pe ngag-ni ko-pe / Rik-pa Hung-le dreul-ma nyi-ma 17. Chang-tsel Tu-re za-ni dab-pe / Hung-gi nam-pe sa-bon nyi-ma / Ri-rab man-da-ra dang big-je / Jig ten sum-nam yo-wa nyi-ma 18. Chag-tsel lha-yi tsog-yi nam-pe / ri-dag tag-chen chag-na nam-pa / Ta-ra nyi-jo Phat-kyi yi-ge / Dug-nam ma-lu par-ni sel-ma 19.Chang-tsel lha-yi tsog-nam gyel-po / Lha-dang mi-an chi-yi ten-ma / Kun-ne go-cha ga-we ji-kyi / tso-dang mi-lam nyen-pa sel-ma 20. Chang-tsel nyi-ma da-wa gye-pe / chen-nyi po-la ö-rab sel-ma / Ha-ra nyi-jö tu-tta-ra-yi / Shin-tu dak-po rim-ne sel-ma 21. Chang-tsel de-nyi sum-nam kö-pe / Si-we Lu-dang yang-dag den-ma / Dön-dang ro-lang nö-jin tsog-nam / Jom-pa Tu-re rab-chog nyi-ma / Tsa-we ngak-kyi tö-pa di-dang / Chang-tsel wa-ni nyi-shu tsa-chig. ](Recite este mantra uma vez gestualizando os mudras de oferecimento:)OM ARYA TARE SAPARÍVARA ARGHAM PADYAM PUHPE DHUPE ALOKE GANDHE NAIVEDYE CHABTÀ AH HUM(Recite uma vez:) Para a sábia pessoa que recitar estas estrofes quando acorda de madrugada ou à noite com grande devoção à deidade, relembrando-se de suas preces, Jetsun Tara lhe garante a total ausência de medo, ela pacifica todas as suas ações corruptas, e destrói todos os destinos inferiores: setenta milhões de bhagaváts vão iniciá-la para que então atinja a budeidade. Se acontecer de ter comido ou bebido um veneno mortal, animal ou vegetal, pela lembrança dessa estrofes isto será plenamente nulificado; a pessoa estará a salvo de todos os espíritos de sofrimento, döns, ou venenos, ou doenças; e praticando para si, ou praticando para outrem também. Praticando estas estrofes claramente, duas, três, sete vezes, se desejar filhos os terá, se desejar riqueza a conseguirá, obtendo tudo que ela desejar, nenhum obstáculo haverá para prejudicá-la.(Recite uma vez:) Toda a virtude, mesmo a mais leve, que eu reuni através das prosternações, oferendas, confissões, exu1tação, súplica e solicitação eu dedico para o alcance da perfeita, da grande iluminação!(Recite o mantra de Tara vinte e uma vezes:)OM TARE TUTTARE TURE SVAHA(Recite vinte e uma vezes:) TARE! (Recite esta prece uma vez:) Eu vos peço, nobre Tara, olhai por mim! Pacificai sem excessão todas as minhas aflições pessoais, criai espontaneamente e sem nenhum esforço circunstâncias protetoras que me garantam fruir as minhas aspirações!(Recite os seguintes mantras gestualizando os mudras de oferecimento:)OM ARYA TARE SAPARÍVARA ARGHAM PUJA AH HUM /OM ARYA TARE SAPARÍVARA PADYAM PUJA AH HUM
OM ARYA TARE SAPARÍVARA PUHPE PUJA AH HUM /OM ARYA TARE SAPARÍVARA DHUPE PUJA AH HUM /OM ARYA TARE SAPARÍVARA ALOKE PUJA AH HUM /OM ARYA TARE SAPARÍVARA GANDHE PUJA AH HUM /OM ARYA TARE SAPARÍVARA NAIVEDYE PUJA AH HUM /OM ARYA TARE SAPARÍVARA CHABTÀ PUJA AH HUM(Recite enquanto toca música [sino] o seguinte:)OM VAJRÀ DHARMA RANITA PRARANITA SAMPRARANITA SARVÀ BUDDHÀ KSETRÀ PRACALITÊ PRAJNAPARAMITA NADÀ SVABHAVE VAJRÀ DHARMÀ SRIDAYA SANTOSSANI HUM HUM HUM H0H HOH HOH A KHAM SVAHA(Recite uma vez:) Com total fé, curvando-me com quantos corpos são os átomos no reino de buddha eu me prosterno a todos os dignos de reverência. (Reze:) Olhai por mim, todos vos, Buddhas e Bodhisáttvas que habitam as dez direções. Nobre Jetsun Tara e sua assembléia de deusas: como vós possuis inconcebível jnana, apaixonada compaixão, e o poder de oferecer
refúgio, realizai, por favor, que a fonte de toda a felicidade e
benefício, o precioso Ensinamento do Onisciente, o Jina, que aqui floresça e que aqui permaneça por muito tempo. Que as aspirações dos sagrados gurus que também são sugatas se realizem, que os que agora estão vivos tenham boa saúde e vivam longas vidas para o aumento do benefício dos seres. Que todos os capítulos da sangha prosperem e não declinem em sua atuação nas dez observações do dharma. Que a chuva caia no seu apropriado tempo em todas as regiões do mundo, que ela produza boas colheitas e provisões, que todas as doenças das pessoas e dos animais encontrem um fim e que todos os conflitos sejam pacificados. Que todos os impedimentos e obstáculos especialmente para a nossa própria mandala de gurus e discípulos sejam pacificados, que haja as condições financeiras de patrocínio e que nós vejamos a satisfação de nossos objetivos.
(Adicione qualquer súplica pessoal aqui).
A TORMA
(Purifique a torma espargindo agua pura sobre ela. Limpe com:)
OM AMRITA KUNDALI HANA HANA HUM HUM HUM PHET SVAHA(E purifique com:) OM SVABHAVÀ SUDDHÀH SARVÀ DHARMÀH SVABHAVÁ SUDDHO HAM (Visualize:) De dentro da vacuidade aparece um vaso feito de preciosas jóias, vasto e amplo; dentro aparece a torma, um oceano de amrita.
OFERECIMENTO DA TORMA A TARE
(Abençoe-a recitando este mantra três vezes enquanto gestualiza os
apropriados mudras:) OM AH HUM (Recite o mantra seguinte acompanhando-o com os mudras;circulo de lótus; e vajra palmas; e concluindo cada vez com um estalar dos dedos:) OM ARYATARE OM A KARO MUKHAM SARVÀ DHARMANAM ADYA NUTPANNA TVAT OM AH HUM PHET SVAHA (Om , nobre Tara, Om, a silaba A é a primeira devido ao primordial nao-nascimento de todos os eventos OM AH HUM PHET SVAHA) (Recite os mantras a seguir gestualizando os mudras de oferecimento:)
OM ARYA TARE ARGHAM PADYAM PUHPE DHUPE ALOKE GANDHE NAIVEDYE CHABTÁ AH HUM(Recite uma vez:) A coroa dos deuses e semi-deuses se curvam para vossos pés de lótus. Eu me prosterno a vós, Mãe Tara, libertadora de toda pobreza!
OFERECIMENTO DA TORMA PARA OS GUARDIÕES
(Recite três vezes:) OM AH HUM(Recite o mantra a seguir acompanhando-o com os mudras;circulo de lótus;e vajra palmas; e concluindo cada recitação com um estalar dos dedos:) OM A KARÔ MUKHAM SARVÀ DHARMANAM ADYA NUTPANNA TVAT OM AH HUM PHET SVAHA
(Recite uma vez:) Ofereço esta sagrada torma para os guardiões de dharma.Que os ensinamentos do Buddha se expandam! Ajudai-me a concluir minha atividade!
OFERECIMENTO DA TORMA AOS SERES SENCIENTES
(Recite três vezes:) OM AH HUM (Recite três vezes enquanto gestualiza o mudra-dana:)NAMÀH SARVÀ TATHÀGATA AVALOKITÊ OM SAMBHARÁ SAMBHARÁ HUM (Seja louvado!Visto por todos os tathagatas! OM Nutrição, nutrição HUM!) (Recite o nome dos Quatro Tathágatas:)
EU ME PROSTERNO AO TATHÀGATA BAHURATNA! EU ME PROSTERNO AO TATHÀGATA VARASURUPA! EU ME PROSTERNO AO TATHÁGATA PARYANTAKAYA! EU ME PROSTERNO AO TATHÀGATA SARVABHAYASRI!
(Recite uma vez:) Ofereço esta sagrada torma aos seres sencientes dos seis reinos. Que o sofrimento de sua sede e fome seja mitigado e que eles desenvolvam a bodhicitta.
OFERECIMENTO DA TORMA PARA OS DEUSES LOCAIS E ESPIRITOS
(Recite três vezes:) OM AH HUM(Recite o mantra a seguir três vezes gestualizando o mudra-dana:)NAMAH SARVÀ TATHÁGATA AVALOKITÊ OM SAMBHARA SAMBHARA HUM
(Recite o nome dos Quatro Tathagatas:) EU ME PROSTERNO AO TATHÀGATA BAHURATNA! EU ME PROSTERNO AO TATHÀGATA VARASURUPA! EU ME PROSTERNO AO TATHÀGATA PARYANTAKAYA! EU ME PROSTERNO AO TATHÀGATA SARVABHAYASRI!(Recite uma vez:) Ofereço esta sagrada torma aos deuses locais e aos espíritos. Compartilhem dela e auxiliem o mundo a ser feliz; aumente o dharma e tambem auxiliem minhas intenções.
PURIFICAÇAO DOS ERROS
(Para purificação dos erros na realização do ritual, recite três vezes o mantra de cem sílabas de Vajrasattva:)OM VAJRASATTVA SAMAYÀ MANUPALAYÀ VAJRASATVA TVENOPÀ TISTHA DRIDHO ME BHAVÀ SUTOSYÔ ME BHAVÀ ANURAKTÔ ME BHAVÀ SUPOSYÔ ME BHAVÀ SARVÀ SIDDHIM ME PRAYACCHÁ SARVÁ KARMÀ SUÇÁ MÊ CITTAM SREYAM KURU HUM HA HA HA HA HOH BHAGAVAN SARVÀ TATHÁGATA VAJRÂ MA ME MUNÇÁ VAJRI BHAVA MAHASAMAYA SATTVA AH
(Om Vajrasattva guarde minha samaya! Permaneça perto de mim, segure-me,
alegre-me, enriqueça-me, seja amoroso para comigo! Conceda-me todos os
siddhis! Faça a minha mente gloriosa em todas as atividades! HUM!
HA HA HA HOH (simboliza os cinco aspectos de jnana associados com as cinco
famílias de buddhas). Abençoado, vajra de todos os tathágatas, não me
abandone, transforme-me em vajra! Grande ser de samaya AH!)
(Recite uma vez:) Qualquer que seja a minha estupidez pela qual eu tenha feito oferecimentos errados, ou omitido alguma coisa, ou que tenha levado os outros a cometer algum erro, eu peço perdão aos protetores. Por qualquer coisa que eu tenha adicionado ou esquecido, e se eu não realizei o ritual de acordo com o texto, e se alguma coisa aconteceu devida a minha falta de cuidado ou conduta impura, eu peço por compaixão que me perdoem!
(Se alguma representação de Tare estiver presente lance flores ou arroz
sobre ela enquanto recita o mantra a seguir, meditando que a jnanasattva
da deidade permanece na representação:OM SUPRA TISTHA VAJRAYE SVAHA (Om, permaneça firme, vajra Svaha!) (Se não existe nenhuma representação presente, convide o jnanasáttva da deidade a retornar para o Potala recitando a seguinte frase enquanto estala os dedos da mão direita:) Possa a jnanasáttva por favor partir! Suplicando com estes completamente puros pensamentos que recebamos a bênção da Tríplice Jóia e livres de corrupções possamos ser vitoriosos em então sejamos todos plenamente realizados! Pelo poder de toda a imensurável virtude reunida por mim e pelos outros nos três tempos tendo sido colocada junta sem nenhuma exceção, que a inexaurível intenção da mente de iluminação dos gurus raízes e da linhagem de gurus e dos vitoriosos e dos seus filhos sejam completadas inteiramente perfeitas!Para este objetivo e por todas as seis classes de seres, que as duas obscuridades e todas as tendências habituais sejam purificadas, e as duas acumulações, de mérito e de despertar primordial, sejam conseguidas no seu mais consumado grau: Que nós rapidamente nos tornemos mestres dos quatro kayas de onisciência! CONCLUSÃO (Dedique o mérito adquirido através da execução deste ritual recitando os versos seguintes e outros que sejam convenientes;) Por esta virtude que eu rapidamente realize a nobre Tara e que todos os seres sem exceção sejam estabelecidos no mesmo estagio! Ao supremo Sagrado Buddha que demonstrou a religião inteira possam todos prestar homenagem para sempre. Prosternação ao Buddha, que nasçam as condições felizes! Possam todos os seres, estejam ou não no sagrado caminho, serem abençoados com condições felizes! Que possamos nós sempre venerar o Dharma sem apego ou aversão, prosternação ao Dharma; que nasçam as condições felizes! Que possamos nós sempre venerar a Sangha... Prosternação à Sangha, que nasçam as condições felizes! Para a líder dos supremos sagrados, ó preciosa Sangha, para vós nos prosternamos e oferecemos preces. Possam nascer as condições auspiciosas! Ó deidade para quem eu venho suplicando através de todas as minhas vidas, princípio ativo de todos os Buddhas dos três tempos, verde — esmeralda, uma face, dois braços, rápida e pacífica senhora, que nasçam as auspiciosidades dela que segura o caule de uma flor utpala! Desprezando as falhas do corpo, vós possuís as grandes e menores marcas; desprezando as falhas da fala, vossa voz é como a melodia do pássaro kalapinka; desprezando as falhas da mente, vós conheceis todos os ilimitáveis conhecimentos; auspiciosa, gloriosa, brilhante senhora, que nasçam as auspiciosidades! Possam os gurus, que constituem a glória do Ensinamento, viver vidas muito longas; possam os praticantes que mantêm os Ensinamentos cobrir a terra inteira; possam a riqueza e o poder dos patrocinadores dos Ensinamentos crescer; por um longo tempo que os Ensinamentos perdurem, que nasçam as auspiciosidades! Possam todas as demais criaturas viventes na terra, acima dela ou entre ela, ter perpetuamente amor e compaixão para com todos os seres sencientes que ininterruptamente dia e noite seguem o Dharma e realizam todas as ações de acordo com o Dharma! Feliz e excelente é o dia, feliz e excelente é a noite, feliz e excelente também é o meio—dia, que sejam de felicidade e excelência incessante dia e noite, que as auspiciosidades das três jóias nasçam! Que eu mesmo, patrocinador e atendente, sejamos vitoriosos sobre as condições adversas, e que em todas as direções a prosperidade seja desfrutada! Que a virtude, a felicidade e o benefício ocorram através da nossa devoção e prática do Dharma! Que todos os nossos sábios Mestres tenham longa vida! Que os Ensinamentos do Buddha prosperem dentro deles. Que a consecução de todos os nossos desejos se concretizem! Que na próxima vida eu nasça num lugar sagrado e encontre a budeidade. E tendo nascido lá, que quaisquer desejo seja do Sagrado Dharma, seja do mundo samsarico se concretize! Que todos os seres sencientes, previamente nossos pais e mães, conosco sejam liberados para a Budeidade! Suplicando com estes completamente puros pensamentos que recebamos a bênção da Tríplice Jóia e livre de corrupções possamos ser vitoriosos e então sejamos todos plenamente realizados! Pelo poder de toda a imensurável virtude reunida por mim e pelos outros nos três tempos tendo sido colocada junta sem nenhuma exceção, que a inexaurível intenção da mente de iluminação dos gurus raízes e da linhagem de gurus e dos vitoriosos e dos seus filhos sejam completadas inteiramente perfeitas! Para este objetivo e por todas as seis classes de seres, que as duas obscuridades e todas as tendências habituais sejam purificadas, e as duas acumulações, de mérito e de despertar primordial, sejam conseguidas no seu mais consumado grau: Que nós rapidamente nos tornemos mestres dos quatro kayas de onisciência!