sábado, 31 de março de 2012

REZA DE ARYA-TARA
(Arya-Tara-stotra)
Atribuído ao Devoto indiano
Matrceta
Homenagem ao Bhagavan Senhor da Fala!

1 Você se senta em um assento de loto de esforço forte, Seu loto arraiga firme aspiração
No chão da fé completamente desenvolvida, TARA—homenagem a Você, ó Venerável!

2 Você se senta em um assento de lua, aliviando com compaixão os seres que migram queimados pelo calor das
corrupções.
Senhora, Salvadora dos seres atormentados, TARA—homenagem a Você, ó Venerável!

3 Com as duas acumulações como rodas de carruagem
Você conquistou os dois véus; estabelecida nas Dez Fases,
Você fica como uma Deusa até que o samsara esteja vazio. TARA—homenagem a Você, ó Venerável!

4 Seu corpo, impassível por corrupções, é firme como uma montanha,
Bem-nascido, nutrido por Suas virtudes perfeitas,
Enfrentando de face, já que os movimentos de bondade movem seu coração. TARA—homenagem a Você, ó Venerável!
5 Graciosa, sua aparência pura através do samsara;
De vestuário encantador, com ornamentos de jóias,
Seu cabelo verde-azulado, com um diadema das cinco Famílias,
TARA—homenagem a Você, ó Venerável!

6 Sua face sorri espalhando não-contaminadas felicidades;
Nascida de Vairocana, Você tem compaixão e ações.
Com Sabedoria e Meios - o arco e a flecha - subjugando os Maras.
TARA—homenagem a Você, ó Venerável!

7 A mão direita concede Refúgio, Você salva dos medos; Na forma de menina de dezesseis anos, Você cativa os
seres;
Sua [flor] utpala azul é para a Família de Ação,
TARA—homenagem a Você, ó Venerável!

8 Você é a barqueira hábil que nos transporta por cima dos (tarana) rios do renascimento, envelhecimento, doença e morte [para] o porto (potalaka) da bondade, com os remos da compaixão,
TARA—homenagem a Você, ó Venerável!

9 Agora que eu assim elogiei a Deusa,
Em oito estrofes, com fé n'Ela, por isto,
Possam todos seres sensíveis migratórios
Depressa ganhar o grau de Buddheidade!

A reza da Senhora Venerável por Mestre Matricita (assim) está completa.


Traduzido do Tibetano [por Martin Willson].
Trad. R. Samuel.

Nenhum comentário: